Atendendo à sugestão do Storch, estou reenviando minha postagem de ontem :
Prezado Cláudio Prospero
Embora tardiamente, quero agradecer-lhe, de público, a dica sobre o excelente artigo do Clemente Nóbrega.
O artigo está escrito em uma linguagem clara, de fácil entendimento, como se faz necessário nos dias atuais, em que nenhum de nós dispõe de muito tempo para dedicar à decodificação de charadas literárias. Tem um conteúdo muito interessante, embora sempre seja possível questionar a falta de outras abordagens.
Em se tratando de um artigo de revista, há uma natural limitação de espaço e não me parece que o autor tenha tido a pretensão de esgotar o assunto.
Eu aproveitei a oportunidade e repassei sua dica a diversas pessoas de minha rede de contatos.
Não é a primeira vez que você nos brinda com a indicação de material atual e de grande qualidade. Por isso, espero que continue com o hábito salutar de indicar textos oportunos como os que você tem indicado.
Não quero de forma alguma me envolver na polêmica suscitada pela sua dica. Está muito além da minha capacidade de interpretação de textos.
Apenas não gostaria que isso viesse a diminuir seu interesse em compartilhar conosco, nesse fórum, as pérolas garimpadas, vez por outra, por você.
Também não quero de forma alguma limitar os questionamentos ao tema aberto por sua dica de leitura, pois hoje o fórum está estruturado de uma forma que deixa margem para isso, mas eu me pergunto: Será que realmente o artigo do Clemente Nóbrega peca em restringir a discussão de "Por que o Brasil é ruim de inovação?” a tão somente "ciência e tecnologia"?
Parece-me que uma das grandes virtudes do artigo é justamente "tocar na ferida" de que nada adiantarão elevados investimentos em ciência e tecnologia enquanto tivermos sérios problemas de Gestão Social, tanto no país como também em suas organizações, pois essas acabam espelhando o todo em que estão contidas.
Eu venho levantando a bandeira de que para haver inovação, seja disruptiva ou incremental, é preciso que determinados fatores ambientais estejam presentes.
Assim, para que ocorra a inovação, resultante freqüentemente de novas combinações de conhecimentos, é necessário que a organização esteja preparada para ela, não bastando apenas estimular e reconhecer a importância da propriedade intelectual, do registro de patentes, do culto à invenção e inovação, como instrumentos estratégicos para o desenvolvimento industrial e tecnológico. É preciso reconhecer sim, ser a efetiva Gestão do Conhecimento Organizacional crucial nesse processo. E aí há espaço para diversas abordagens paralelas.
Forte abraço
Fernando Goldman
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