Projeto inédito institui na cidade os agentes comunitários de comunicação
17/04/2009 - Juventude
Na tarde do dia 15 de abril, o secretário de Participação e Parceria, Ricardo Montoro e o jornalista Gilberto Dimenstein, da Experimenar Comunicações, firmaram um termo de cooperação para promover a capacitação de jovens em jornalismo comunitário que atuarão em 120 Telecentros, como produtores de conteúdo dos assuntos de interesse da comunidade em que o Telecentro está instalado. A meta é que no próximo ano o projeto alcance todos os telecentros.
As inscrições serão feitas a partir do mês de maio, na Coordenadoria da Juventude, que fará a seleção dos inscritos. Num primeiro momento serão selecionadas 30 pessoas. Podem se inscrever jovens com idades entre 16 e 21 nos, que tenham concluído ou estão cursando o Ensino Médio, mas que não estejam cursando nenhum Curso Superior de Graduação ou Tecnológico. A renda per capita familar dos inscritos não pode ser superior a 2 salários mínimos. O edital de chamamento, será publicado até o final de abril.
Dimenstein explica que o projeto irá ajudar os Telecentros a atuarem como pólos de atividades comunitárias. “Não importa qual ferramenta será utilizada como forma de comunicação (blog, jornais virtuais, twitter...), mas sim o conteúdo da mensagem transmitida e a sua relevância para aquela comunidade”, afirma.
As aulas, que serão ministradas pela equipe da Experimentar, vão treinar um novo olhar sobre a cidade e a comunidade, fonte de notícias futuras. Dimenstein, que é idealizador do site “Catraca Livre”, salienta que as pessoas precisam redescobrir São Paulo e a grande gama de serviços e atividades que ela disponibiliza para o público, muitas vezes sem custo, e que nem sempre é do conhecimento de todos.
“As pessoas precisam saber as notas de seus filhos, como reclamar, como matricular um filho com aptidão especial em um projeto. Esta será a tarefa destes agentes: construir redes capazes de fazer a comunicação fluir. E isso dentro de um Telecentro”, afirma o jornalista.
Para executar o trabalho, cada jovem que participar do curso e torna-se um multiplicador, receberá uma ajuda de custo. A estimativa é que a ação nos Telecentros tenha início no mês de agosto.
Para o secretário Ricardo Montoro, o projeto inovador sugere um avanço no trabalho que vem sendo feito nos Telecentros. “Estamos promovendo a inclusão digital de uma parcela significativa da população e agora damos um passo além, usando o computador e a internet como ferramentas de inclusão e também da informação”, afirma o Secretário.
O projeto também visa fomentar o interesse dos jovens por comunicação social. “A ideia é fomentar na juventude paulistana o interesse profissional e investigativo do jornalismo comunitário. Criando através do curso uma rede jovem conectada com todos os cantos da cidade e com a Prefeitura”, destaca o coordenador de juventude, Rafael Castilho.
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Segunda, 10/08/2009
Telecentros dentro de bibliotecas atraem crianças aos livros
Ouça em:
Cursos e Oficinas desenvolvidos nos Telecentros
Comunidade e Meio Ambiente
Objetivo - Realizar a interação da comunidade local, estimulando a reflexão, a prática e a importância da responsabilidade socioambiental por parte de cada indivíduo. Será incentivada a identificação dos principais problemas e necessidades da região, para que posteriormente possam ser realizadas, pela comunidade local, atividades e/ou eventos para discussão, reflexão, e posterior ação para solucionar ou minimizar problemas e necessidades da região em questão, além da apresentação de alternativas de trabalho e renda com os materiais reutilizáveis.
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'Plantando na Cidade' chega às escolas municipais da capital
A iniciativa foi desenvolvida na Faculdade Cantareira, primeira e única instituição a oferecer o curso superior de agronomia na Grande São Paulo
A Emei Armando Arruda Pereira, localizada na Praça da República recebe o projeto "Plantando na Cidade" da Faculdade Cantareira, em São Paulo, no sábado, 26, às 10 horas. A unidade escolar, localizada no centro da capital, será a segunda instituição pública a receber o projeto. Os alunos passarão a ser os responsáveis pela manutenção da horta, vão aprender a plantar, regar e colher produtos para consumo como rúcula, alface, manjericão, morangos e outros. Terão uma aula de sustentabilidade, meio ambiente e alimentação.
A iniciativa foi desenvolvida na Faculdade Cantareira, primeira e única instituição a oferecer o curso superior de agronomia na Grande São Paulo. Conduzido pelo aluno Marcos Vitorino, propõe a instalação de hortas sobre telhas em espaços pouco valorizados da metrópole, como lajes, quintais e terrenos de imóveis comerciais e residenciais.
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Escola-Estufa receberá mais de 300 crianças essa semana
28/08/2009 - Participação e Parceria
Eram cerca de oito e meia da manhã quando 60 crianças desceram do ônibus escolar e e ntraram na Escola-Estufa Lucy Montoro, no bairro Casa Verde, zona norte de São Paulo. Durante toda a semana, mais de 300 alunos da Escola EMEF Garcia D' Avila passarão pelo o local, para aprender técnicas de plantio e cultivo em hortas.
Na última quarta-feira, dia 26 de agosto, os oficineiros do programa “Mãos à Horta” já aguardavam os alunos para mostrar como realizar o cultivo convencional de horta, plantar hortaliças, trabalhar em equipe e, como diz o próprio nome, por a mão na horta.
Este projeto teve início em Parelheiros, zona Sul da cidade, em novembro de 2008 e se estendeu também para Casa Verde. A meta da Secretaria Municipal de Participação e Parceria é de levar uma escola estufa a cada uma das 31 subprefeituras do município.
Gerido pelo CONPARES – Coordenadoria de Convivência e Participação e Empreendedorismo Social – o projeto tem o objetivo de ensinar aos alunos técnicas de cultivo de hortaliças e plantas aromáticas, compostagem, receitas úteis e reeducação alimentar, com aulas práticas e teóricas. O programa também enfatiza a comercialização dos produtos e permite a capacitação de agentes multiplicadores.
A visita das crianças à estufa é uma extensão deste programa que, segundo a professora de ciência das crianças, Sueli Soares dos Santos, só vem somar com o aprendizado da sala de aula. “É de extrema importância as crianças conhecerem como funciona uma horta, até porque, na última aula falamos muito sobre planta, fotossíntese, enfim, está é uma aula prática”, diz Sueli.
Para ela, ver realmente o que acontece com as plantas, estar em contato com a terra e praticar o plantio, é um grande aprendizado. “Não basta ficar só no papel, nas salas de aulas, eles têm que por em prática o que aprenderam na escola. Acredito que eles não terão dificuldade porque vimos muito sobre os tipos de plantas, para que servem, o que acontece com a raiz, o que a planta necessita para crescer e no que ela é útil para nós”, enfatiza a professora de ciência.
Um dos principais objetivos do programa “Mãos à Horta” é que os participantes sejam agentes multiplicadores em seus bairros e, para Sueli, os alunos seguirão esse propósito. “Grande parte dos alunos levam pra casa o que aprenderam aqui e incentivam a família a cultivarem o próprio alimento”, afirma.
O secretário de Participação e Parceria, Ricardo Montoro, lembra que o projeto das hortas comunitárias vem somar aos demais programas da secretaria que visam a inclusão social e a abertura de novas frentes de trabalho. “De maneira lúdica, as crianças aprendem a mexer na terra e são incentivados a uma alimentação saudável. Isso é levado para casa e multiplicado pela família”, diz o secretário.
Para o coordenador do Conpares, Fábio Gomes Souto, o programa resgata a idéia central do Programa Hortas Comunitárias, de cultivo convencional, idealizado por Dona Lucy Montoro durante o Governo do então governador Franco Montoro, sendo um espaço propicio para vivência, educação, exercício da cidadania e difusão da horticultura, proporcionando uma conscientização da alimentação saudável.
Para ele, essa interatividade com crianças e instituição de ensino tem tudo a vem com o projeto. “A parceria com as escolas visa realizar um elo de ligação entre o aprendizado na sala de aula e a pratica na horta”, salienta Fábio.
Os principais interessados pela a visita, os próprios alunos, aprovaram esse tipo de atividade. Para o estudante da terceira série Leandro Silveira Lima de Souza, essa atividade está muito interessante. “Estou achando muito legal isso. Estou aprendendo a plantar cenoura e alface hoje, mas quero plantar outros legumes também”, conta. “Eu e meus amigos estamos fazendo tudo que aprendemos na escola. Agora, eu quero levar o que eu plantei pra casa e cuidar para que ela possa crescer bastante”.
De acordo com a oficineira do programa, Elba Haydée Fraga, essa semana que será aberta às crianças da escola será um desafio novo. “Iremos ensinar às crianças todas as técnicas de plantio através da ecoalfabetização e estamos sentido que elas têm a necessidade de conhecer como se prepara a terra, o relacionamento com as plantas, e principalmente, conhecer uma alimentação de qualidade”, explica. “Percebemos que estamos despertando o interesse dos alunos jovens e fará muita diferença”, constata Elba.
A oficineira ressalta ainda a importância do contato com a terra. “Acredito que atualmente as crianças estão afastadas da natureza, principalmente as que moram em São Paulo ou outra cidade grande. O bom é que elas estão mostrando interesse”.
Para Ricardo José Alves, também oficineiro da escola estufa, as informações e as ações realizadas, as crianças poderão levar para casa e comunidade tudo que aprenderam. “Isso poderá mudar muitas coisas que estavam perdidas, como o reaproveitamento de lixo, criação de hortas, cuidado com a alimentação, cidadania, responsabilidade, trabalho em grupo, enfim, uma série de qualidades que esses pequenos alunos levaram por toda a vida”, aposta.
Vitória Regina Gabriele Baldino, outra estudante da terceira série, já mostrou que está preocupada com a alimentação. “Espero plantar mais em casa. Esse alface e essa cenoura que eu plantei hoje, terei que cuidar muito para que cresçam bastante. Não vejo a hora de fazer uma boa salada”, confessa Vitória.
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Museu vai para a rua
Formada em história pela USP, Gabriela Aidar mudou-se para a Inglaterra, estudou museologia e deixou-se seduzir por projetos de disseminação dos acervos culturais no cotidiano das cidades. "Percebi que meu futuro estava mesmo nos museus." Deixou no passado seu curso de história.
Desde então, nada lhe pareceu tão efervescente como uma experiência em que está envolvida em São Paulo. Gabriela faz parte de uma equipe que vai ajudar pessoas a transformar os acervos da Pinacoteca do Estado de São Paulo em algo concreto. Catadoras de papel, por exemplo, vão se inspirar em quadros, desenhos e esculturas para produzir, com detalhes artísticos, colchas, almofadas, mantas, copos, travesseiros etc. Poderão, assim, deixar suas casas mais belas.
O projeto nasceu quando uma entidade de arte-educação (o Impaes) procurou a Pinacoteca do Estado, onde já existe um departamento de educação, com a proposta de transformar seus acervos em fonte de inspiração para os mais diversos grupos da cidade de São Paulo. "Estamos quebrando os muros do museu", resume o museólogo Marcelo Araújo (ex-professor de Gabriela na USP), diretor da Pinacoteca.
Nessa primeira fase, coordenada por Gabriela, foram capacitados monitores, que, nos próximos meses, vão guiar pelos corredores e salões da Pinacoteca, além das catadoras de papel, cujo projeto se chama Objetos de Desejo, adolescentes interessados em discutir a questão da sexualidade.
Esses adolescentes freqüentarão oficinas a serem desenvolvidas com base em obras que mostram detalhes do corpo humano, numa experiência intitulada Leituras Poéticas da Sexualidade. Crianças e jovens estão mais interessados na produção de roupas ou em montar, na zona norte, um museu comunitário com a história de um bairro da região, a Vila Albertina.
Misturam-se aulas teóricas com oficinas. Dessa mistura a obra coletiva que surge é um museu de rua. Os acervos passam a auxiliar as pessoas, por meio da arte, a escrever sua história. Sem saber, Gabriela iria descobrir que, num museu, estaria seu melhor lugar não só para aprender mas para ajudar a fazer história.
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Cidade Escola Aprendiz
quote:
A riqueza de uma cidade não está nas belezas naturais, mas na quantidade de pessoas interessantes fazendo coisas interessantes, compondo paisagens de incessantes inovações.
Gilberto Dimenstein, coluna "Feliz São Paulo Novo", Folha de S.Paulo, 31/12/2003
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Coluna GD - Pensata
Se você quer se enganar, paciência
quote:
A grande solução -cara, diga-se- é um gigantesco programa de renda mínima orientado para os jovens dos guetos urbanos. Já está em andamento um teste, batizado de "Agente Jovem", desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social do Ministério da Previdência. A idéia é orientar o adolescente a contribuir para a melhoria de sua comunidade.
Começa neste mês, em São Paulo, mais uma experiência, desenvolvida pela Secretaria Estadual da Juventude com o apoio de empresas e de entidades como a Unesco e o Instituto Ayrton Senna, em parceria com a prefeitura: o agente comunitário de artes. A idéia é escolher jovens e dar-lhes treinamento em artes plásticas, jardinagem e paisagismo, para que melhorem seus bairros, criando praças, jardins, quadras esportivas. Os jovens receberiam um salário e, ao mesmo tempo, como complementação escolar, frequentariam, sempre orientados, museus, teatros, bibliotecas, exposições e ateliês de artistas.
Apenas com o crescimento econômico, com uma melhor polícia e com a universalização, bem executada, de programas de inclusão dos jovens haverá segurança. Do contrário, a polícia, por mais competente que seja, sempre será incompetente.
Os oito distritos mais ricos da cidade de São Paulo, onde mora quase toda a sua elite econômica e intelectual -Alto de Pinheiros, Moema, Perdizes, Itaim Bibi, Morumbi, Vila Mariana, Jardim Paulista e Pinheiros-, registraram, no primeiro semestre no ano passado, 32 assassinatos.
Esse número equivale a cerca de 1% de todos os assassinatos cometidos em São Paulo durante aquele período. Apenas em dois distritos -Grajaú e Jardim Ângela- matou-se dez vezes mais do que nas oito regiões de elite.
A leitura dos dados, bairro por bairro, mostra que, dos 96 distritos em que moram 10 milhões de pessoas, dez deles concentram 40% dos assassinatos.
As vítimas estão na faixa dos 15 aos 29 anos, e a imensa maioria delas são homens.
Esse mapa da violência pode ser encontrado em todas as regiões metropolitanas brasileiras: quem morre é, principalmente, o jovem habitante das áreas mais pobres. E é também quem mata, rouba e sequestra.
O tema da segurança vai estar no topo das promessas dos candidatos a governador e a presidente. Foi o assunto, por exemplo, que ocupou mais tempo do programa eleitoral de Roseana Sarney na quinta-feira passada, ela própria apresentando-se como uma governante exemplar no combate contra a criminalidade.
Dificilmente a verdade será dita com clareza pelos candidatos, que, na busca dos votos, acenam mais com soluções de efeito mercadológico. Candidato que não vende ilusão não ganha eleição. Goste-se ou não, essa é a regra.
A verdade é que, além da ineficiência policial, o problema de segurança nas cidades é basicamente o problema dos milhões de jovens que não conseguem se inserir na sociedade.
Quem quiser a prova veja duas estatísticas: a evolução do desemprego e dos níveis de criminalidade na capital paulista a partir da década de 70. O desemprego juvenil cresceu oito vezes -taxa semelhante à da criminalidade.
Seria leviandade estabelecer, num tema tão complexo, uma relação tão direta de causa e efeito. Mas ninguém duvida de que o jovem, sem emprego, sem escolaridade, vivendo em famílias desestruturadas e em bairros violentos, tenda a cair na marginalidade.
Os bons resultados no combate à criminalidade, especialmente nos Estados Unidos, decorreram de um trabalho executado ao mesmo tempo em duas frentes: melhoria da polícia e desmontagem dos guetos.
Desmontar os guetos significa transformar as escolas em centros comunitários; estão em fase inicial de operação, no Rio e em São Paulo, escolas que ficam abertas nos fins de semana, oferecendo atividades culturais e esportivas. Programas como o favela-bairro, no Rio, servem de orientação de entrada do poder público em áreas deterioradas.
Percebeu-se nas áreas violentas dos Estados Unidos que tanto o estímulo ao esporte como a criação de áreas de lazer reduzem a taxa de criminalidade. Exatamente como se vê no morro da Mangueira, no Rio, com um modelar programa de esportes.
Por reunir vários desses elementos de enriquecimento do capital social, a favela Monte Azul, em São Paulo, apresenta índices baixíssimos de delinquência juvenil. Ali está talvez a melhor experiência brasileira para medir a relação entre a melhoria da comunidade e a queda da violência.
A desmontagem só se torna, de fato, eficaz quando se oferecem programas de renda combinados com avanço na escolaridade. Se fosse bem aplicada, uma lei que acabou de ser sancionada no Brasil já ajudaria a atacar o desolamento nos guetos.
As empresas devem contratar uma cota de aprendizes, obrigadas a oferecer-lhes formação profissional, enquanto o jovem conclui seus estudos regulares. Se aplicada como deveria, a lei produziria até 2 milhões de vagas.
Não é fácil. Não conseguimos nem sequer fazer cumprir ainda a lei que obriga as empresas a manter uma cota de portadores de deficiência, por falta, entre outros motivos, de fiscalização.
A grande solução -cara, diga-se- é um gigantesco programa de renda mínima orientado para os jovens dos guetos urbanos. Já está em andamento um teste, batizado de "Agente Jovem", desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social do Ministério da Previdência. A idéia é orientar o adolescente a contribuir para a melhoria de sua comunidade.
Começa neste mês, em São Paulo, mais uma experiência, desenvolvida pela Secretaria Estadual da Juventude com o apoio de empresas e de entidades como a Unesco e o Instituto Ayrton Senna, em parceria com a prefeitura: o agente comunitário de artes. A idéia é escolher jovens e dar-lhes treinamento em artes plásticas, jardinagem e paisagismo, para que melhorem seus bairros, criando praças, jardins, quadras esportivas. Os jovens receberiam um salário e, ao mesmo tempo, como complementação escolar, frequentariam, sempre orientados, museus, teatros, bibliotecas, exposições e ateliês de artistas.
Se alguém quiser se enganar com as ilusões dos candidatos, paciência. Apenas com o crescimento econômico, com uma melhor polícia e com a universalização, bem executada, de programas de inclusão dos jovens haverá segurança. Do contrário, a polícia, por mais competente que seja, sempre será incompetente.
PS - Para quem, em São Paulo, quiser saber como está a situação de violência em seu bairro, coloquei a lista completa na página do
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