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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Economia Criativa: uma das saídas para o estágio pós-industrial que o Brasil já atingiu. A parte nobre de nossa desindustrialização.

Algumas fontes de informações sobre o assunto Economia Criativa, uma das saídas para o estágio pós-industrial que o Brasil já atingiu. A parte nobre de nossa desindustrialização. 


Pena que não tenhamos feito os investimentos adequados, em "aprendência" para formar mais pessoas criativas, das quais já estamos sentindo falta: o "apagão de cérebros-de-obra" (a mão-de-obra está na Ásia)


Um abraço.

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‎13 de fevereiro de 2008, às 00h06min
Viva a economia criativa
Inglaterra - 8% do Produto Interno Bruto, gerando uma receita maior que o da indústria farmacêutica. E a percepção é que o setor continua a se expandir rapidamente. 

(...)A economia criativa e seu alcance vêm sendo reconhecidos há mais de uma década. Um marco para a sua legitimidade aconteceu na Inglaterra, em 1997, quando as atividades culturais ganharam status de uma indústria de verdade, pensando exatamente no seu desenvolvimento. 


Os britânicos criaram até um ministério da Economia Criativa, com foco no fortalecimento da indústria relacionada às artes plásticas, cinema, teatro, literatura, mídias eletrônicas, mídias recentes ligadas ao surgimento de novas tecnologias, entretenimento, design, arquitetura e moda. 


Passados dez anos, o segmento corresponde a aproximadamente 8% do Produto Interno Bruto, gerando uma receita maior que o da indústria farmacêutica. E a percepção é que o setor continua a se expandir rapidamente.

Mas em que exatamente este segmento se diferencia dos demais setores? 


Em primeiro lugar, criatividade requer liberdade, como diz John Howkins, no livro The Creative Economy: How People Make Money From Ideas, de 2001. 


“Não podemos mais falar em empregados das 8h às 18h”, disse Howkins, com exclusividade ao CanalRh em Revista em sua passagem pelo Brasil em dezembro. Nesse cenário também não é possível sustentar um ambiente hierarquizado e sem abertura de diálogo entre os profissionais. 


“Na economia criativa há um alto nível de conversas sobre idéias e todos participam do processo falando, ouvindo”, afirma Howkins.


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Vendem-se sonhos, sensações e projeções de sentimentos positivos. Eis os produtos finais de um novo ramo econômico, que se alimenta da criatividade como matéria-prima. ...
www.administradores.com.br%2Finforme-se%2Finformativo%2Fviva-a-economia-criativa%2F14062%2F&h=079c4

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pt.wikipedia.org
Economia criativa segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, são atividades na quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.
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 ECONOMIA CRIATIVA | Lala Deheinzelin 

Oportunidades que a Economia Criativa oferece para o crescimento de uma cidade, um município, país ou empresa. No caso das empresas, os produtos e serviços ...

laladeheinzelin.com.br
Oportunidades que a Economia Criativa oferece para o crescimento de uma cidade, um município, país ou empresa. No caso das empresas, os produtos e serviços se assemelham cada vez mais, somente sobreviverão aquelas que forem respeitadas e desejadas pelas comunidades e consumidores. Daí a crescen

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Crie Futuros - Crie Futuros
22 set. 2010... Seminários Temáticos e de Experimentos criativos. ... file (191); economia criativa (194); conviver e relacionar-se (217); senac (120) ...

criefuturos.com
Muito do que hoje existe foi antes sonhado através de imagens e visões de futuro , mas as visões de futuro atuais são tenebrosas e deseperançadas, O Movimento Internacional Crie Futuros existe para gerar futuros desejáveis – idéias/semente que possam alimentar o imaginário, mobilizar para 
http://criefuturos.com/

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 Pernambuco cria polo de economia criativa

Inovação - iG 12 abr. 2010 ... Plano estratégico do Porto Digital, no Recife, une empresas de tecnologia com negócios ligados a moda, cinema, design e propaganda.

economia.ig.com.br
Plano estratégico do Porto Digital, no Recife, une empresas de tecnologia com negócios ligados a moda, cinema, design e propaganda
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Instituto - Economia Criativa 
O Instituto da “Economia Criativa” tem como missão o desenvolvimento do tema no Brasil, sob todos os seus aspectos, porém privilegiando as aplicações ...

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Seminário Internacional de Economia Criativa 

20 maio 2010 ... 10h00–11h00 – 

“Economia Criativa x Ecologia Criativa: novos conceitos para uma Economia Interativa.” Trazendo o foco de volta às pessoas e ...


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Economia criativa: uma visão dos países em desenvolvimento ... 

7 jan. 2009 ... Essas e outras características fazem da economia criativa uma oportunidade de resgatar o cidadão (inserindo-o socialmente) e o consumidor ...


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[PDF] REPERTÓRIO DE FONTES SOBRE ECONOMIA CRIATIVA 
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida Assim, este Repertório sobre economia criativa vai aparecer ... criativas e economia criativa configuram um campo de conhecimento pré- ...



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Fórum Internacional de Economia Criativa 
... Fórum de Economia Criativa. small logo, Secretaria de Estado da Cultura · english english ...



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[PDF] ECONOMIA CRIATIVA
Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat
A Economia Criativa como Estratégia para o Crescimento e Regeneração de ... A Economia Criativa como uma Estratégia de Desenvolvimento: A Visão dos Países ...



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sábado, 23 de outubro de 2010

“O iletrado do futuro não será quem não aprender a ler mas quem não aprender a aprender”

Car@s, boa noite.

         Ontem tive a oportunidade de participar de evento com Hélène Trocme-Fabre, que esta no Brasil para divulgar seu mais novo livro:  Reinventar o Ofício de Aprender

Sobre o livro Reinventar o Ofício de Aprender – o único ofício sustentável atualmente

Esta obra visa alcançar todos os atores do mundo educativo, professores, formadores em empresas, responsáveis institucionais, educadores, instrutores de formação, pais, estudantes, desejosos de agir coerentemente com nossa história cognitiva e nossa participação numa humanidade aprendente. São numerosos exemplos de aplicação de pesquisa, como sondagens, tabelas, matrizes, inventários, questionários, visando uma abrangente exploração pessoal e em grupo do Ofício de Aprender.

 As recentes pesquisas em neurobiologia e ciências cognitivas confirmam que somos capazes de aprender durante a vida inteira. Nossos fabulosos recursos cognitivos (nossa memória, nossas percepções sensoriais, nossas línguas, nossa capacidade de abstração, de decisão...) constituem um verdadeiro patrimônio da humanidade. Esta obra propõe fascinantes imagens fractais, de autoria de Thierry Huort, para ilustrar o extraordinário poder organizacional e a força criativa dos acontecimentos mentais de nossa vida cognitiva. O meio educativo tem o dever de proteger este patrimônio, de reconhecê-lo, de melhor conhecê-lo, e de fazê-lo conhecido.

Aquele que aprende vai ao encontro do desconhecido e deve, constantemente, se reorganizar em relação aos seus saberes anteriores, ao seu meio ambiente, aos outros e a si mesmo. Para reinventar o ofício de aprender, isto é, lhe conferir um novo valor, é preciso agir como numa construção: aplainar o terreno, demarcar as fundações, escolher os materiais adequados, adaptar o edifício ao seu entorno, e expô-lo ao horizonte.

      Evento: Carta Aberta à Universidade de Hoje: Urgência de INOVAR - Auditório FGV - Av. Nove de Julho, 2026  
                  Uma pausa para pensar em Inovação e Educação. Aula Magna proferida por Hélène Trocme-Fabre no  
                   lançamento do seu livro: "Reinventar o Ofício de Aprender"


      Impressionou-me muito a organização de conceitos chamada Árvore do Saber-Aprender, da autora. Ver diagrama abaixo:



Reproduzo algumas reflexões baseadas nos comentários sobre o diagrama, feitos durante a palestra:

·         No diagrama estão presentes várias lógicas, frutos das “camadas” que compõem o cérebro dos viventes humanos:
  • A do réptil – centrada no indivíduo, egótica, territorial. Corresponde a fase da primeira infância da pessoa / comunidade (Contexto, Reconhecer as Leis da Natureza)
  •  A do mamífero – centrada no instinto materno/paterno. Corresponde a fase familiar da pessoa  / comunidade (Organizar, Auto estruturar-se)
  • A humana – centrada no bando, grupo, tribo. Corresponde a fase adolescente da pessoa / comunidade (Escolher, Inovar, Interagir)
  •  A ecológica, espiritual, religiosa (no sentido religar-se, não institucional da palavra). Corresponde a fase adulta da pessoa /comunidade (Autonomia, Empatia, Comunicar)

·         O processo do Saber-Aprender organiza-se segundo a árvore do diagrama acima, partindo da base comum a todos os seres vivos, o Contexto (exemplificando, com os Pilares da Sustentabilidade: em termos ecológicos: o ambiente, em termos econômicos: o nicho / segmento de mercado, em termos sociais: a sociedade, do vivente), e se desenvolvendo, como qualquer árvore, seguindo os passos representados, na ordem numérica do diagrama.
·         Existem várias leitura possíveis do diagrama. Exemplo: para Interagir (entrar em Reciprocidade) é preciso ter o que trocar (em sentido amplo, não apenas material). Para tal o indivíduo / comunidade precisa Inovar. Se tal não tivesse ocorrido ao longo da história humana, pouco haveria para ser trocado:  os frutos da reprodução genética e cultural (repetição da tradição grupal) não disponibilizariam a complexidade e variedade atual do vivente humano.

      Sobre a importância do assunto, em uma sociedade em que a informação está cada vez mais a disposição de todos, a autora citou uma frase, cujo autor não me recordo:

           “O iletrado do futuro não será quem não aprender a ler mas quem não aprender a aprender

+ Informações:

Companhia de Aprendizagem: urdindo uma atitude transdisciplinar
Resumo: A importância de se vislumbrar caminhos possíveis para a formação transdisciplinar norteou a criação da Companhia de Aprendizagem CETRANS, que procura desenvolver um processo de formação em co-formação e uma nova relação com o ato de aprender. Nessa trajetória, a busca de uma práxis que implica uma atitude transdisciplinar tem sido um importante diferencial no desenvolvimento do processo e nos resultados obtidos. 


NASCEMOS PARA APRENDER: Breves considerações sobre ética, política e relações de poder no ato de aprender


Nascemos para Aprender
Hélène Trocmé-Fabre

Título original: Né pour Apprendre
2006 © Hélène Trocmé-Fabre
Publicado na França como uma série de 7 videogramas, uma co-produção da Université de La Rochelle e da Ecole Normal Supérieur Fontenay/St. Cloud,
com o patrocínio da Préfecture de la Région Poitou-Charentes
1993-4-5 © IUT – CRIA – La Rochelle, ENS Fontenay/Saint-Cloud

Primeira produção em pequena escala no Brasil em 2005, sob a forma de DVD:
Instituto de Estudos da Complexidade – IEC, com o patrocínio do Serviço de Cooperação e Ação Cultural do Consulado da França no Rio de Janeiro, Cooperação Linguística e Educativa

Direitos para a língua portuguesa no Brasil reservados a
TRIOM – Centro de Estudos Marina e Martin Harvey Editorial e Comercial Ltda.
Rua Araçari, 218
01453-020 – São Paulo – SP – Brasil
Tel/fax: 11 3168-8380
editora@triom.com.br / www.triom.com.br

Os tópicos abaixo podem ser lidos em:


INTRODUÇÃO À EDIÇÃO BRASILEIRA
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PALAVRAS DA TRADUTORA, WANDA MARIA MARANHÃO COSTA
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PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA
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PROPOSTA DE TRABALHO
  • O que é Nascemos para Aprender?
  • A que público se destina?
  • Especificidade de Nascemos para Aprender
  • Como utilizar Nascemos para Aprender?
  • Qual a progressão proposta?
  • Conselhos para a utilização deste instrumento de trabalho