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domingo, 5 de agosto de 2012

Arte de Hospedagem e Provocação de Conversações que Importem =prática de liderança poderosa - Para todos os que aspiram aprender e encontrar novas formas para trabalhar com os outros para criar soluções inovadoras e abrangentes



“É assim que todo esse ‘campo’ começou ", diz ela.



"Você está olhando para essa bactéria, que é uma bactéria marinha. Acontece que, quando uma destas bactérias está sozinha, não brilha.



Afinal, isso seria um desperdício de esforço porque nada poderia ver com uma pequena quantidade de luz.

Mas elas enviam sinais químicos que dizem: Hey Eu estou aqui ... e ‘ouvem’ de volta outras bactérias enviando o mesmo sinal.

 Quando bactérias suficientes estão fazendo isso, elas sabem que têm um quórum.

De repente, acendem-se e fazer todos os tipos de outras coisas agindo em conjunto, como um super-organismo.”



Bem-vindo ao A Arte da Hospedagem  [The Art of Hosting]



"A Arte da Hospedagem  e Colheita de Conversações que Importem é uma nova prática da democracia que nós realmente precisamos no mundo, agora."
- Phil Cass, diretor executivo da Columbus Medical Association and Foundation, Ohio, EUA


"Hospedagem é um conjunto emergente de práticas
para facilitar conversas em grupo de todos os tamanhos,
suportado por princípios que:
maximizem a inteligência coletiva;
acolham e ouçam pontos de vista diversos;
maximizando a participação e a civilidade;
e transformando o conflito
em cooperação criativa. "
- A equipe do núcleo de praticantes, Upper Arlington, Columbus Ohio

"A arte da hospedagem é uma prática que cura as relações rompidas entre pessoas." - funcionário da Comissão da UE [União Européia]

Arte da Hospedagem é uma comunidade global de profissionais que utilizam processos  de mudança, métodos participativos, mapas e ferramentas de planejamento integrados para envolver grupos e equipes em conversas significativas, na colaboração deliberada e ação suportada pelo  grupo, visando o bem comum. - Definição colaborativa feita por vários administradores de Arte de Hospedagem

E se a arte de acolher e colheita for sobre como lidar com a complexidade de uma forma simples?
Michelle, participante da formação em  Arte de Hospedagem

Você está convidado a assistir a alguns vídeos com trechos de treinamentos na Arte de Hospedagem.  http://www.vimeo.com/groups/hosting


"Arte de Hospedagem não é um método, mesmo que use tecnologias sociais no estado da arte, (pós)-modernas, que fazem muito sentido e nos ajudem a transformar esse sentido em ação efetiva - se for isso o que os participantes quiserem.
Arte de Hospedagem também não é um processo de dinâmica de grupo, mesmo que ele provoque e às vezes celebre a maravilhosa sensação de comunidade que qualquer grupo, usando autênticas interações humanas, vai experimentar.
Arte de Hospedagem, acima de tudo, é a expressão de um modo de ser, de um modo de vida, de uma maneira de estar, com outras pessoas e situações, conforme elas vão se desenrolando. Hospedagem, na realidade, como o anfitrião no poema de Rumi, "A Casa de Hóspedes", vai acolhendo cada pessoa, sentimento, conceito e situação, tal como ela deseja aparecer. E mais - não só acolhendo, mas ativa e apreciativamente investigando o que parece ser importante para cada um "-. Mushin Shilling

A Arte de Hospedagem e Provocação de Conversações que Importem é uma prática de liderança poderosa, bem como um modelo e prática diária para muitos indivíduos, comunidades, famílias, empresas e organizações.
É um retiro de prática para todos os que aspiram aprender e encontrar novas formas para trabalhar com os outros para criar soluções inovadoras e abrangentes. Somos uma comunidade crescente de praticantes, apoiando-se mutuamente para explorar e realizar o que importa para a maioria de nós.
Nós - os exércitos do Arte de Hospedagem  - convidamos líderes, executivos, gestores, professores - pioneiros de todas as esferas da vida - que queiram ver e agir com sabedoria, de uma perspectiva diferente e prática de liderança, onde a coragem, criatividade, inteligência e a sabedoria, de outras pessoas, sejam tornadas livres.
Líderes que queiram aprender a conduzir sem ser possessivos, a serem úteis, sem obter créditos, e que estejam prontos para deixar fluir, a fim de conseguir mais para o bem comum.
Nós convidamos você a explorar conosco a prática de hospedagem de conversações que importem, para melhorar suas próprias práticas de convidar, concepção, abertura e manutenção de espaços inspirados e significativos, em novos lugares, em seu trabalho, comunidades e vida.
A Arte de Hospedagem e Provocação de Conversações Significativas explora hospedagem como uma prática de liderança individual e coletiva.
Os desafios destes tempos clamam por inteligência coletiva. Temos de co-criar as soluções que buscamos.
Os padrões e práticas da Arte de Hospedagem são baseados em nossas suposições de que é senso comum reunir as partes interessadas na conversação, quando você procura novas soluções para o bem comum.
Acreditamos que quando os seres humanos são convidados a trabalhar em conjunto sobre o que verdadeiramente importa para eles, vão tomar posse e responsabilidade em transformar os seus problemas e idéias em ações mais sábias, que perdurem.


As Necessidades a atender com a Arte da Hospedagem


"Nós somos o sistema - o sistema não está fora de nós mesmos – são os nossos próprios relacionamentos quebrados que precisamos curar – meu relacionamento comigo mesmo, com a vida - com esta terra - com os outros - com o meu trabalho - com o mundo.

É assim que alterações sistêmicas acontecem.

Eu sou o necessário no mundo - nós somos o sistema - nós somos a solução.

Conversas significativas e espaços de aprendizagem real curam nossos relacionamentos.

Somos convidados a entrar, vivendo e trabalhando com o coração ....

Do desrespeito ao respeito - do "eu sei mais" a curiosidade - do julgar para o entender um ao outro - de máquina para sistema vivo - do medo ao amor.

Isso é o que precisamos hospedar agora, entre nós

Isso faz parte da Obra de quem quer ajudar o mundo neste momento. " - Visão coletiva durante o AoH, no Brasil, Dezembro de 2007

“Nosso mundo enfrenta alguns desafios sérios ... que, a menos que aprendamos a conversar, como fizemos aqui, serão muito difíceis de superar ...

Precisamos de novas ferramentas de conversação e processos de grupo que possam nos ajudar a trabalhar com a complexidade e encontrar soluções coletivas.” - Um jovem líder europeu

• Para irmos da fragmentação à conexão
• Para fundamentarmos nossas ações no que é significativo
• Para acessarmos e aproveitarmos a sabedoria de todas as nossas inteligências coletivas
• Para sermos capazes de liderar a partir do "campo"
• Para mudarmos nossos padrões de organização e interação

O Propósito da Arte da Hospedagem


• Conectar e alinhar os nossos mundos internos e externos, relembrando o que temos e tendo a coragem de agir com sabedoria.
• Criar um recipiente para a emergência: a prática da liderança a partir do "campo"
• Estar em um espaço seguro, para aprender a estar juntos, da melhor maneira possível
• Compreender que ter medo é parte da viagem e assim obter a coragem de viajar através do medo
• Para hospedar com uma consciência de que as pessoas vão ficar juntas, de uma forma autêntica

Uma Declaração de Propósito define, com absoluta clareza e convicção profunda, a proposta da comunidade.
Uma declaração de propósito eficaz  será uma declaração clara, comumente entendida, do que identifica e mantém a comunidade unida, do que é digno de ser perseguido.
Quando feita corretamente, ela pode, geralmente, ser expressa em uma única frase. Os participantes vão definir a finalidade,
Se pudéssemos conseguir isso, minha vida teria significado. - Dee Hock

Os Princípios da Arte da Hospedagem


• O modelo para a Arte da Hospedagem é a Vida - é geradora e nenhum de nós a possuí.
• As diferentes práticas em Arte da Hospedagem são portas de entrada para a conexão com nós mesmos, uns com os outros e com o todo maior
• A Arte de Hospedagem nos conecta e nos une
• A Arte de Hospedagem acolhe e celebra a diversidade
• A Arte de Hospedagem convida a viver nela - para que possamos responder às necessidades do momento
• A consciência  da Arte de Hospedagem mantém a habilidade de dançar com múltiplas práticas
• A fim de acolher e ensinar uma prática você tem que reter e abraçar o padrão mais profundo daquela prática

"Princípios normalmente têm elevado conteúdo ético e moral, e desenvolvê-los requer o envolvimento da pessoa como um todo, não apenas do intelecto.
Os melhores serão descritivos, não prescritivos, e cada princípio vai iluminar os outros.
Tomados como um todo, juntamente com o propósito, os princípios constituem o corpo de crenças que vão manter a comunidade unida e contra os quais todas as decisões e atos serão julgados. "- Dee Hock

Principais Métodos:



* Quem vem são as pessoas certas

* Sempre que começa é o momento certo

* Aconteça o que acontecer é a única coisa que poderia ter acontecido

* Quando terminar, terminou

* A Lei de Dois Pés: "Se a qualquer momento você encontra-se em qualquer situação onde você não estiver nem aprendendo nem contribuindo use seus dois pés e dirija-se para um lugar mais ao seu gosto"

  * PAIXÃO E RESPONSABILIDADE

  * Esteja preparado para ser surpreendido!


Muito mais no site e nos links lá disponibilizados:  http://www.artofhosting.org/home/

22 jul. 2009 ... Se você quiser saber mais leia o livro – O World Cafe – de Juanita Brown e
David Isaacs, ou veja o vídeo: Caso você queira fazer um World ...

  

COFFEE BREAK PRODUTIVO 

Apresentando a inovadora 'Tecnologia do Espaço Aberto' (TEA) ao leitor brasileiro, 'Coffee Break Produtivo' detalha como organizar e facilitar reuniões envolvendo grupos heterogêneos de 5 a mil pessoas, mas não só - a TEA é toda uma nova proposta de relacionamento entre pessoas para a aprendizagem permanente. Funciona baseada na paixão e na responsabilidade; reconhece e avalia dados do passado e se lança ao futuro, de tal maneira que os que a aplicam, estejam eles em qualquer nível hierárquico de uma dada organização, sejam plenamente incluídos em seu desenvolvimento e desempenhem seu papel com absoluta propriedade.

Claudio:  Meu primeiro contato com estas técnicas foi no Encontro Nacional da Escola de Redes, em campos do Jordão, Junho/2009, onde os amigos da Papagallis (“os primeiros papagaios que conheci que ouvem muito mais do que falam”) nos conduziram em sessões de Ativação da Sabedoria Coletiva.    

Jay e mais alguns peso-pesados da Aprendizagem Informal participaram de um
debate na Oxford Union. Afinal, a Aprendizagem Informal tem mais estilo do ...

Uma rede de pessoas dedicadas à investigação sobre redes sociais e à criação
e transferência de tecnologias de netweaving (algo como “animação de redes”).

segunda-feira, 5 de julho de 2010

NETWEAVER: SOBRE A ARTICULAÇÃO E A ANIMAÇÃO DE REDES SOCIAIS (NETWEAVING)

    NetWeaving é um passo além do tradicional networking de carreira
(Ver texto abaixo)

Espaço aberto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.  http://pt.wikipedia.org/wiki/Espaço_aberto

Espaço aberto é a tradução para Open Space Technology (OST). Trata-se de uma forma de congregar pessoas em uma conferência, retiro ou encontro.

Os participantes são convidados a gerar a agenda do encontro assim como participar liderando pequenos grupos de discussão durante o período desses encontros. Usualmente existe um facilitador mas este não é um líder oficial do encontro, que estabelece regras ou normas.

Alguns Barcamp ou Desconferências usam Espaço Aberto (Open Space Technology) ou adaptações.
Esse modelo é hoje muito usado por membros de ONG ou da blogosfera. Segue a ética hacker e outros conceitos Open (tecnologias abertas, sem dono, para o bem coletivo).                                                                                            

Índice

 [esconder

Desconferência

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.  http://pt.wikipedia.org/wiki/Desconferência

Desconferências estão ganhando popularidade na comunidade hi-tech como fóruns auto-organizados para troca de idéias, networking, aprendizado, conversação, demonstração e interação entre pessoas. O formato de uma desconferência é baseado na premissa de que, seja qual for o tipo de profissão, as pessoas na audiência – não apenas aquelas selecionadas para falar no palco - tem pensamentos interessantes, insight, e habilidades para compartilhar. É um encontro centrado em um tema ao propósito guiado pelos participantes.

O termo "desconferência" foi aplicado, ou autoaplicado, para uma ampla gama de manifestações que tentam evitar um ou mais aspectos de uma conferência convencional, tal como os custos elevados e apresentações patrocinadas.

Por exemplo, em 2006, a CNNMoney aplicou o termo para diversos eventos incluindo o BarcampBloggercon, andMashup Camp.[1] O termo é geralmente usado na comunidade geek.

Desconferências podem não possuir uma agenda definida, mas elas continuam possuindo uma estrutura definida que provê atender uma série de ferramentas para o andamento do evento. Os princípios que guiam uma desconferência são diretamente influenciados pelo trabalho do autor e consultor Harrison Owen, que descreve um método de organizar grupos de interação, chamado Open Space Technology. Owen em seu artigo “Opening Space for Emerging Order”, explica os Quatro Princípios do Open Space:
  1. Seja quem for que veio, é a pessoa certa;
  2. O que quer que aconteça, é apenas aquilo que deveria ter acontecido;
  3. Quando quer que comece é na hora certa;
  4. Quando acaba, acabou. E acompanhando a "Lei dos Dois Pés" afirmando que, "Se a qualquer momento você encontra-se em qualquer situação onde você não estiver nem aprendendo nem contribuindo use seus dois pés e dirija-se para um lugar mais ao seu gosto".
O método Open Space foi utilizado com sucesso para organizar os encontros da Fortune, de 500 executivos, cientistas, e mesmo políticos rivais na África do Sul.

Por requererem infraestrutura e organização de uma indústria madura, desconferências podem acontecer mais frequentemente. Porque seu custo deve ser mínimo (ou não-existente), qualquer um que deseje pode ir. Todos em uma desconferência participam de alguma forma, interagindo, estabelecendo networking e trocando ideias.

Os encontros Open Space e a desconferência possuem fortes similaridades com os encontros bem estabelecidos no mundo da música: em particular, a Jam Session. Durante uma Jam Session, músicos trazem conhecimentos de modelos particulares - os quais provem com o sistema em um tempo musical, tom, e assim por diante. Estes modelos e as regras de tocá-los lançam a expectativa de como os participantes irão interagir uns com os outros. Uma Jam Session pode incluir horas de improvisação e solos - requerendo que os participantes ouçam atentamente uns aos outros para reagir apropriadamente perante a experiência musical. As regras da Jam Session incluem uma similar ao da "Lei dos Dois Pés": Se você não está contribuindo com o som, você deveria deixar os outros participantes explorarem o espaço musical.

Índice

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NetWeaving é um passo além do tradicional networking de carreira

por Michael Sisco | 31 de março de 2003 8:00:00

Tags: desenvolvimento profissional, Planejamento financeiro , Estratégia, Michael Sisco, network..., NetWeaving, carreira

2 comentário (s)  Recomendar 6


Vamos lá: Nós todos sabemos a importância do trabalho em rede para encontrar novos negócios e fazer novos contatos para a carreira. Agora há NetWeaving, uma abordagem simples e mais recíproca que se concentra em ajudar os outros a resolver problemas.



Redes tem sido citadas como um meio eficaz de fazer novos contatos profissionais e como forma de expandir os horizontes da carreira. Agora há uma nova tendência para esta antiga ferramenta de carreira - NetWeaving, um conceito bastante simples, focada em desenvolver, de forma mais eficaz, relações comerciais recíprocas que tem grande alcance potencial.


Um puxão na abordagem tradicional

Em uma abordagem tradicional de networking, você vai para uma reunião ou atividade com a idéia de tentar obter as alianças estratégicas que ajudam a impulsionar o seu negócio. Em outras palavras, a mentalidade é: "O que há nela para mim?" É um meio eficaz de fazer novos contatos e desenvolver relações de negócio que pode ser muito benéficos para qualquer um.

NetWeaving tem uma abordagem um pouco diferente e eu acho mais confortável. O termo foi cunhado por Bob Littell, um consultor que foca marketing estratégico, design de produtos, desenvolvimento e implementação de questões dentro da indústria de serviços financeiros. Ao invés de ir à "festa" para saber o que for possível que possa levar a novos negócios, você participa com a intenção de aprender tudo o que puder, de tantas pessoas quanto possível, sobre os seus negócios, suas necessidades e seus desafios. O objetivo é tentar ajudar tantas pessoas quanto possível. A ajuda ou insight que você fornece pode ser: colocá-los em contato com alguém que você conhece ou partilha uma visão que possa ajudar a outra pessoa.

O tema subjacente de NetWeaving, que eu acho tão importante, é a reciprocidade, fazendo coisas boas para os outros você pode ser recompensado muitas vezes mais. Eu tinha visto isso em meu próprio negócio, mesmo antes de ouvir o termo. Quando eu ajudo os outros, parece que coisas boas acontecem para mim.


Um conceito poderoso

Littell oferece essa história de quão poderoso NetWeaving pode ser. Ele deveria fazer a palestra de abertura de um Workshop de um grupo de grandes usuários da Xerox Global Services, para a indústria de seguros e serviços financeiros. As condições meteorológicas causaram atrasos na chegada dos principais executivos participantes do evento, causando o adiamento do início da reunião. Tornou-se evidente a Bob que o seu longo discurso poderia não caber no tempo disponível. Assim ele se ofereceu para tornar o foco de sua fala, sobre NetWeaving, em "Como podemos ajudar uns aos outros?" - para iniciar a conferência.

A apresentação foi um sucesso, e o tom do workshop de um-dia-e-meio tornou-se, "Como posso ajudar?" As pessoas obtiveram materiais, enviados durante a noite, para partilhar com os outros no dia seguinte. Pessoas na Xerox Global Services ainda falam sobre este seminário como um evento de referência, e se tornaram crentes fortes em princípios de NetWeaving , razão pela qual publicaram seu livro sobre o tema.

Esse primeiro livro, Power NetWeaving, está disponível neste site por US $ 19,95. Littell e sua co-autor, Donna Fisher, estão doando todos os royalties das vendas para as fundações de serviços financeiros dedicadas a ajudar os consumidores a ter uma melhor compreensão e apreciação sobre a proteção do seguro e, possivelmente, os programas da Junior Achievement. Uma seção de Check-list do livro, O Coração e a Arte de NetWeaving, está previsto para lançamento neste ano.


Uma abordagem mais relaxada

Um razão porque NetWeaving chama a atenção é que é uma abordagem mais descontraída, mais humana para networking. Eu não posso ser o único que sente-se desconfortável indo para um evento e tentar "o trabalhar a sala" em busca de oportunidades. É muito mais confortável, e até divertido, para iniciar uma conversa com alguém, se eu tiver um genuíno interesse em aprender o que faz e procurar maneiras em que o meu conhecimento, experiência e rede imediata poderiam beneficiá-lo.

NetWeaving reconhece que todos nós somos realmente "quebra-cabeças que andam e falam", com peças faltantes na forma de:

- Problemas que precisam ser resolvidos.
- Necessidades que precisam ser atendidas.
- Oportunidades ou ideias que, sem ajuda de outra pessoa (aconselhamento, apoio, dinheiro, etc), nunca poderão atingir seu pleno potencial.

Quando você iniciar NetWeaving, você pode ser surpreendido com o quanto você tem para oferecer aos outros. Tudo que você precisa é ser um segundo par de ouvidos (ou o segundo conjunto de antenas de rede) a estar alerta para os problemas e necessidades dos outros. Na verdade, você pode fazer NetWeave enquanto faz network. Em conversas, quando você está sintonizado com a pergunta: "Essa pessoa pode me ajudar?" considere estas perguntas:

- Há alguém que se beneficiaria de reunião ou conhecer essa pessoa?
- Essa pessoa poderia agir como um recurso para alguém que eu conheço?
- Essa pessoa me impressionou tanto que eu deveria considerar adicionar a pessoa à minha rede confiável de recursos, composta por outros "melhores NetWeavers?"


Experimente e veja como funciona

Littell gosta de descrever NetWeaving como "networking sem pontuação". Um ponto importante a lembrar é que ao ser percebido como um NetWeaver (um "doador"), você abre todos os tipos de linhas de comunicação. Esta nova abertura, automaticamente, leva a oportunidades.

Eu desafio você a fazer NetWeaving por uma semana e veja por si mesmo como ele pode fazer a diferença na sua perspectiva diária. Você também pode receber um sorriso, ou dois, em troca.

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Você já fez NetWeaving?

Se você tentou NetWeaving, conte-nos sobre a sua experiência e se você acha que obteve todos os benefícios. Se usarmos o seu feedback em um próximo artigo, vamos enviar-lhe uma caneca de café TechRepublic.
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Mike Sisco é o CEO da MDE Enterprises, uma empresa de consultoria em Treinamento e Gestão de TI. Para mais insights sobre gestão, de Mike , dê uma olhada em sua IT Manager Development Series


Um abraço.
Claudio.


Para saber mais sobre o assunto:


--
Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
http://mitologiasdegaia.blogspot.com/ (Blog: Mitologias de Gaia)
http://criatividadeinovao.blogspot.com/ (Blog: Criatividade e Inovação)
http://redessociaisgovernanaliderana.blogspot.com/ (Blog:Governança e Liderança em Redes Sociais)
http://reflexeseconmicas.blogspot.com/ (Blog: Reflexões Econômicas)
http://poltica20-yeswikican.blogspot.com/ (Blog: Política 2.0 - Yes, WIKI CAN)
http://www.portalsbgc.org.br/sbgc/portal/ (Comunidade Gestão Conhecimento)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O que esperar da Rio+20 e como escapar do discurso da hipocrisia ambiental # Interesses Estabelecidos segundo um dado Paradigma / Visão de Mundo não conseguem manter sua hegemonia quando ocorre a Emergência (Surgimento) de um Novo Paradigm


Assunto: [SINAPSES] O que esperar da Rio+20 e como escapar do discurso da hipocrisia ambiental # Interesses Estabelecidos segundo um dado Paradigma / Visão de Mundo não conseguem manter sua hegemonia quando ocorre a Emergência (Surgimento) de um Novo Paradigma
Para: 


      Gosto muito de uma frase utilizada por Cesar Souza, em seu livro NeoEmpresa:  “A LÂMPADA não é uma evolução da VELA, como tecnologia de iluminação”.

     Esta frase demonstra um princípio já consagrado por inúmeros estudos: os Interesses Estabelecidos segundo um dado Paradigma / Visão de Mundo não conseguem manter sua hegemonia quando ocorre a Emergência (Surgimento) de um Novo Paradigma / Visão de Mundo:
·  Cada Império da Antiguidade (exemplos: Persa, Grego, Romano, Otomano) cedeu lugar a novos Poderes quando as bases de sua hegemonia deixaram de existir.
·    Não foram os Empresários das Rotas de Diligências que se tornaram os Magnatas da Primeira Revolução Industrial – Século XIX (Tecnologias Ícones: Ferrovias à Carvão / Vapor e Prensa de Gutenberg / Telégrafo)
·   Também os Magnatas da Primeira Revolução Industrial foram suplantados pelas Organizações da Segunda Revolução Industrial – Século XX (Tecnologias Ícones: Veículos Automotores / Petróleo e Rádio / Televisão)

     Em nossa época a Consciência Humana está “grávida” de um Novo Paradigma / Visão de Mundo. Ver nas referências abaixo manifestações desta Percepção de que “uma Nova Ordem Econômico – Social está por nascer”. Para substituir “a Ordem Econômico – Social que agoniza e luta para não morrer”.

     Os Governos, Instituições e Organizações atuais estão por demais comprometidos com os Interesses da “Estrutura que agoniza”. Buscam, desesperada e inutilmente, “criar a LÂMPADA como aperfeiçoamento, melhoria da VELA”. Buscam preservar a Ordem Econômico – Social que tanto beneficiou seus Interesses. E não compreendem / querem compreender a Nova Ordem Econômico – Social. Logo não são capazes de se adaptar. E, como diria Darwin: “Evolução é a sobrevivência dos que se ADAPTAM – não dos mais fortes ou mais inteligentes”.

     As crises gêmeas [Crise Climática # Crise Energética (Custos (Ambientais, Econômicos (escassez) e Sociais) que inviabilizam os Combustíveis Fósseis) # Crise Financeira (Desde 2008) # Crise Urbana (Cidades Disfuncionais)] são evidências de que a Ordem Econômico – Social que nos serviu bem no Século XX está esgotada, não se adequando mais às Necessidades / Oportunidades do Século XXI.


2 dias atrás ... Esvaziada pelas ausências de Barack Obama e Angela Merkel, a Rio+20
começa quarta-feira com um grande foco de tensão sobre como será ...

      ONU nega Rio+20 esvaziada - 1 dia atrás
      ONU nega Rio+20 esvaziada ... mundiais - como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ...
      Band -

                    Conferência discute rateio sem dinheiro - Radar Rio + 20
11/06/2012                    
Por Daniela Chiaretti, Assis Moreira, Guilherme Seródio e Fernando Exman | De São Paulo, Copenhague, Brasília e do Rio
http://www.radarrio20.org.br/index.php?r=noticias/view&id=240195

Esvaziada pelas ausências do presidente dos EUA, Barack Obama, e da premiê alemã, Angela Merkel, a Rio+20 começa quarta-feira com um grande foco de tensão sobre como será dividida a fatura da transição para a economia verde.  Enquanto os países em desenvolvimento empurram a responsabilidade para os industrializados, a Europa quer maior participação dos emergentes.  O documento-base da conferência, porém, é pouco ambicioso e não exige obrigatoriedade dos países.  Discute-se a divisão da conta sem que se fale em dinheiro ou como ele será gasto.

Crise esvazia discussões na Rio+20. Publicação: 12 de Junho de 2012 às 00:00               

O que esperar da Rio+20 e como escapar do discurso da hipocrisia ambiental

Por Bárbara Mengardo
Tema que há não muito tempo tomou o nosso dia a dia, o Desenvolvimento Sustentável será a estrela principal da próxima conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), programa- da para acontecer entre os dias 13 e 22 de junho na cidade do Rio de Janeiro.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio+20, reunirá representantes dos 193 Estados- Membros das Nações Unidas para debaterem temas como mudanças climáticas, desmatamento e proteção aos mares e florestas, a fim de tirar uma agenda de ações globais.

O encontro, no entanto, está à frente de uma série de críticas antes mesmo de acontecer. Muitos estudiosos e ativistas na área ambiental não acreditam na eficácia das conferências da ONU, e temem que o Rio de Janeiro possa ser palco, em junho, de mais um teatro, onde os líderes de Estados e as corporações se eximam de suas responsabilidades na destruição do meio ambiente.

Para ler o artigo completo e outras matérias confira a edição 180 da revista Caros Amigos, já nas bancas.

Dr. Bruce Lipton Ph.D.  em Biologia Celular => A humanidade está à beira da Evolução Espontânea - Este livro oferece a informação, inspiração e convite para participar da maior aventura da história humana - evolução consciente!
Evolução Espontânea, Nosso Futuro Positivo e um Caminho para Chegar Lá, à Partir Daqui, (Hay House Publishing, ISBN 978-1-4019-2580-2) já está disponível.
A Evolução da Borboleta
Postado em 06/04/12 e arquivado em Artigos
"A Evolução da Borboleta", um curta, de quatro minutos, feito pelo cineasta Abraão Heisler, apresenta o renomado biólogo celular Bruce Lipton H., Ph.D. narrando o processo de transformação de uma lagarta em uma borboleta, sobre tomadas que Heisler fez, nas fases iniciais da Occupy Wall Street. Como uma lagarta, que deve mudar sua forma para sobreviver, a nossa sociedade deu a luz um movimento revolucionário quando se tornou evidente que o sistema construído pelos 1% já não era sustentável, para a humanidade. Depois que a sociedade faliu e entrou em seu casulo metafórico (desencadeado pelo colapso econômico), indivíduos únicos vieram, juntos, carregando com eles o projeto para uma nova bela estrutura, espelhando o processo celular da lagarta à medida que assume uma nova forma.
Aqui está o link para o vídeo:

[Claudio - Um comentário pessoal sobre Insight ao ler estes  textos => minhas contribuições nas Redes Sociais, poderosos instrumentos nestes processos de Alteração de Consciências, seguem duas linhas, usando esta metáfora da transformação da lagarta (“Atual Consciência Humana” [a])  em borboleta (“Nova Consciência Humana” [b]), via pessoas vistas como “células-tronco” para ‘curar o Mundo”:

·         Digestão das Atitudes e Crenças, em decomposição, que são pilares da “Atual Consciência Humana”. Atividades representadas, por exemplo, em meus posts no BlogReflexões Econômicas.

·         Fermentação de novas Atitudes e Crenças, para promoção da “Nova Consciência Humana”. Atividades representadas, por exemplo, em meus posts nos Blogs Sinapses de GaiaCriatividade e Inovação  e  Política 2.0 - Yes, WIKI CAN   (Aliás, as pesquisas e analises que faço nestes, protegem minha sanidade física, mental e espiritual – contra os efeitos desgastantes do que pesquiso e analiso no tópico anterior).

[a] Usando a metáfora do Augusto de Franco (Escola de Redes):

·    O Software da Rede Social Humana ‘hackeado’, nos últimos 10.000 anos, pelos Programas Verticalizadores,  dos Generais/Reis/Sacerdotes (inicio com primeiros impérios do Crescente Fértil (Caldéia, Ur, Mesopotâmia).

·        Ou os Mecanismos de Comando e Controle Social usados pelos 1% - denunciados e enfrentados pelos Indignados (Europa) - Occupy Wall Street e seus clones (Mais de 900 no Mundo e em “clonagem acelerada”) - Primavera Árabe

[b] Algumas manifestações:

·         Aliança por Uma Nova humanidade   
Aliança para uma Nova Humanidade é uma rede internacional de pessoas, com
experiências diversas de vida, que querem ver uma mudança positiva ocorrer ...
pt.wikipedia.org/wiki/Aliança_para_uma_Nova_Humanidade


·        Carta da Terra (ONU e Entidades Cristãs). Exemplos no Brasil: Leonardo Boff,  Serviço Franciscano de Solidariedade
Carta da Terra: o clamor da Pacha mama!  -  23/04/2012    http://www.sefras.org.br/portal/carta-da-terra-o-clamor-da-pachamama.html


·     Cultura de Paz (ONU, Entidades Budistas e Seguidores de Gandhi). Exemplos no Brasil: Monja Coen Sensei, Palas Athenas, UmaPaz, etc.

Cultura de Paz: A ONU definiu o conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida associados à cultura de paz na Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz, divulgada em 13 de setembro de 1999.  Diversas instituições em todo o mundo aderiram a esta declaração e se empenham na concretização destes ideais.   


·         Ecologia Espiritual (Iniciativa da Ordem Rosacruz Internacional, desde 2001)
Um dos convidados da mesa redonda do ENCONTRO PARA UMA ECOLOGIA ESPIRITUAL, que você já está inscrito, será o (Presidente) Imperator da AMORC, Frater Christian Bernard. Conheça um pouco mais de sua posição sobre a temática da Ecologia, acessando o link para o 4º Manifesto Rosacruz - clique aqui- e o site www.amorc.org   (AMORC – Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz)

·         Escuela Matríztica do Chile (Maturana, Varela, Ximena DÁvila)  
 [Humberto Maturana (Santiago (Chile)14 de setembro de 1928) é um neurobiólogo chileno, crítico do Realismo Matemático e criador da teoria da autopoiese e da Biologia do Conhecer, junto aFrancisco Varela. Faz parte dos propositores do pensamento sistêmico e do construtivismo radical.   Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_Maturana

Era Psíquica Póspósmoderna # Por que o Fim da Liderança? # A gestão co-
inspirativa # Os três pilares da conduta social responsável espontânea # A
grande oportunidade # Nossa tarefanosso convite http://redessociaisgovernanaliderana.blogspot.com.br/2012/04/era-psiquica-pos-pos-moderna-por-que-o.html


·         Evolução Espontânea (Lipton)   

Evolução Espontânea, Bruce H, Lipton, Religião, espiritualidade, auto-ajuda, Lux
-citania.


·         Indignados (Europa) - Occupy Wall Street e seus clones - Primavera Árabe
Os protestos de 2011 na Espanha, chamados por alguns meios espanhóis de Movimiento 15-M,Indignados e Spanish revolution, são uma série de protestos espontâneos de cidadãos inicialmente organizados pelas redes sociais e idealizados em primeiro momento pela plataforma civil e digital ¡Democracia Real Ya! (em espanholDemocracia Real Já!), que obteve nessa fase inicial o apoio de mais de duzentas pequenas associações.[1] Começaram em 15 de maio de 2011, com uma convocação em cinquenta e oito cidades espanholas.[2]   


Occupy Wall Street ('Ocupe Wall Street'), OWS, é um movimento de protesto contra a adesigualdade econômica e social, a ganância, a corrupção e a indevida influência das empresas - sobretudo do setor financeiro - no governo dos Estados Unidos. Iniciado em 17 de setembro de 2011, no Zuccotti Park, no distrito financeiro de Manhattan, na cidade de Nova York, o movimento ainda continua, denunciando a impunidade dos responsáveis e beneficiários da crise financeira mundial. Posteriormente surgiram outros movimentos Occupy por todo o mundo.
As manifestações foram a princípio convocadas pela revista canadense Adbusters, inspirando-se nosmovimentos árabes pela democracia, especialmente nos protestos na Praça Tahrir, no Cairo[1], que resultaram na Revolução Egípcia de 2011[2]. A denúncia de que o megainvestidor George Soros seria um financiador do movimento foi desmentida pela própria agência que divulgara a versão [3].
No dia 1º de outubro de 2011, o protesto mobilizou de cinco a dez mil pessoas. Ao longo dos últimos meses de 2011, uma onda de protestos semelhantes espalhou-se por diversas outras cidades nos Estados Unidos (Boston, Chicago, Los Angeles[4], Portland, São Francisco, entre outras), na Europa e em outras partes do mundo[5].  Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Occupy_Wall_Street


Os protestos no mundo árabe em 2010-2011, também conhecidos como a Primavera Árabe, são uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e noNorte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e noEgito, uma guerra civil na Líbia; grandes protestos na ArgéliaBahreinDjibutiIraqueJordâniaSíria,Omã e Iémen e protestos menores no KuwaitLíbanoMauritâniaMarrocosArábia SauditaSudão eSaara Ocidental.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11] Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como FacebookTwitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados.[12]  Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Primavera_Árabe


·         Teia da Vida – Fritjof Capra  http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Teia_da_Vida

·         Jeremy Rifkin - A Terceira Revolução industrial: Como o Poder Lateral (dos pares) está Transformando a Energia, a Economia e o Mundo  http://reflexeseconmicas.blogspot.com.br/2012/03/jeremy-rifkin-terceira-revolucao.html



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O que esperar da Rio+20

Duas décadas se passaram, desde a realização da Conferência das Nações Unidas sobre  Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida por Cúpula da Terra e ECO ou Rio 92  considerada a mais importante conferência ambiental mundial até hoje. Mesmo depois de tanto tempo, o que se constata é que há muito a fazer na agenda socioambiental mundial, proposta durante o encontro. Com o objetivo inicial de se fazer um balanço de realizações e desafios, neste período, o Brasil sediará novamente o encontro organizado pela ONU - Organização das Nações Unidas, marcado para 4 a 6 de junho de 2012 (a edição de 92 teve 15 dias). Será a Rio+20 - Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável.

Esperar grandes resoluções da conferência ainda é prematuro, segundo representantes da organização brasileira e especialistas ouvidos pela Planeta Sustentável. Por outro lado, não são descartados acordos políticos, que possam readequar os rumos das ações atreladas aos principais documentos originados à época, tais como:

Declaração do Rio de Janeiro
Agenda 21
Declaração de Princípios sobre as Florestas
Convenção sobre Mudança do Clima
Convenção sobre a Diversidade Biológica

No caso das convenções, as repercussões a serem analisadas se estendem aos processos das COPs – Conferências das Partes, sendo que as mais recentes foram respectivamente a 
COP10, de Nagoya, em 2010 (Diversidade Biológica) e CO16 , no México, sobre o Clima.

Rio 92 foi um momento de conjunção política muito forte, com contexto que favoreceu os resultados alcançados. Embora haja dificuldade de se implementar as propostas, o evento é até hoje referência dos processos políticos e isso não está perdido. Os tratados e convenções são bons mas faltam ser cumpridos. A Rio+20 se propõe a fazer o balanço dessas lacunas”, destaca Fernando Lyrio, chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do 
MMA.
Ele diz que, por um lado, há um certo ceticismo em torno da eficiência do sistema multilateral da ONU, devido a poucos resultados eficientes ao longo dos anos. Mas qual seria a alternativa a isso? “Não fazer nada seria inviável”, avalia.

Lyrio explica que a proposta da Rio+20 foi brasileira, com o objetivo de incorporar novos temas, além de se fazer um diagnóstico do que já foi realizado. “Na linha histórica, é importante recordar que antes, a primeira grande conferência foi em Estocolmo, em 72, e depois da Rio 92, houve a 
Rio+10 , em Johannesburgo, na África do Sul”.

A conferência, em 2012, tratará do tema desenvolvimento sustentável e terá duas prioridades. “Uma é aeconomia verde no contexto da erradicação da pobreza. Ainda há uma discussão conceitual a respeito, por causa de diferenças de percepção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Outro tema é o da governança internacional para o desenvolvimento sustentável”, ressalta.

Durante o encontro, governo e ONGS terão um espaço. “Devemos estabelecer em breve a comissão brasileira para Rio + 20, que terá a participação de ambos. Esse grupo que conduzirá os temas caros ao Brasil, com balanço e expectativas”.

Aron Belinky, do 
GAO – Grupo de Articulação das ONGs Brasileiras  e integrante do Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20 , considera que a força do encontro dependerá do grau de apoio político. “Não terá caráter impositivo, de direcionamento, mas pode abrir processos importantes”. No Brasil, foi criado um espaço de interlocução, na internet, para discutir a pauta, coordenado pelo Instituto Vitae Civilis, com o apoio do PNUMA - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. É o Diálogos Nacionais sobre Economia Verde, Green Economy .

Segundo Lyrio, no contexto mundial, hoje, se discute, no sistema ONU, se seria viável a criação de uma nova organização nas Nações Unidas ou um conselho de desenvolvimento sustentável para tratar da questão da sustentabilidade em um dos braços da instituição, como acontece com o PNUMA e com o 
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

BASTIDORES DA PREPARAÇÃO
A resolução para a realização da RIO+20 foi aprovada em dezembro de 2009. O processo de preparação dá conta de reuniões oficiais e paralelas ou extra-oficiais. A primeira reunião preparatória ocorreu no ano passado e tratou mais de questões burocráticas e logísticas, entre outras, além da designação do secretário da Conferência, que é Sha Zukang, diplomata chinês que ocupa o cargo de subsecretário-geral para Assuntos Sociais e Econômicos da ONU.

Em janeiro, cerca de 400 pessoas participaram do encontro, segundo informa Aron Belinky. “Na reunião, foi possível verificar que muitos países já estão discutindo e adotando instrumentos, como a economia verde. São ajustes na atual economia, que ajudam a encaminhar a discussão para o desenvolvimento sustentável. Entre eles, está a reforma na legislação fiscal, para auxiliar na compra de produtos sustentáveis. O Brasil pretende apresentar resultados mais concretos possíveis. Já países, como França e EUA, estão mais resistentes quanto a essa pauta”, diz.

O ambientalista cita que há exemplos mundiais de políticas oficiais, que estão dando certo. “Esse é o caso do estado da Califórnia, nos EUA, por exemplo, com relação à energia alternativa. Por outro lado, Índia e China não têm avançado em políticas de sustentabilidade. Argumentam que não querem que sejam usadas como mecanismos protecionistas e que firam o direito ao desenvolvimento”.

Para Belinky, na preparação da RIO+20, é possível observar que o entendimento sobre economia verde está mais avançado: “Incorpora o lado social, sem sacrificar empregos. Já a questão da governança sustentável é um tema que está bem mais cru. O processo está aquém do que deveria, mas isso não quer dizer que a conferência não terá um bom resultado”.

O REAL PODER DA CONFERÊNCIA 
A data da realização da Rio+20, no ano que vem, pode sofrer mudanças, como destacou Fernando Lyrio, do MMA. “Há várias propostas nesse sentido. Cogita-se datas entre abril e junho de 2012, mas a data deve ser referendada pela assembléia Geral das Nações Unidas, no segundo semestre deste ano”. Outro ponto a definir é o formato do evento: se será cúpula, ou seja, reunirá chefes de Estado, ou somente conferência. “O Brasil trabalha para que prevaleça a cúpula, que pode resultar em fortalecimento político”. Mas do ponto de vista prático, o assessor internacional do MMA explica que, com ou sem os chefes de Estado, as aprovações partem da figura institucional dos ‘países’.

Seja como for, qualquer decisão tomada na Rio+20 deverá ser baseada em consenso. “Apesar de ser uma coisa difícil, às vezes, é necessário, que se trabalhe no nível de ambições domésticas. Quando tem pressão da sociedade e da mídia, os países se sentem mais desejosos de ter resultados mais fortes e efetivos”, avalia o assessor internacional do MMA.

Não estão previstas novas convenções para a Rio +20 (como a da Diversidade Biológica e do Clima). Caso haja uma grande cúpula, espera-se a criação de um documento politicamente vinculante, que pode ser uma declaração, uma carta ou uma resolução. “No caso da Rio+10, por exemplo, foi estabelecido um plano. Em qualquer uma das circunstâncias, não se tira o peso do valor desses documentos”, ressalta Lyrio.

Mas, na verdade, pouco se conseguiu objetivamente desde a Rio-92, no tocante a reduzir os riscos futuros representados pelo aquecimento global de origem antropogênica, como conta Carlos Nobre, climatologista, Nobel da Paz, pelo IPCC – Painel Intergovernamental pelas Mudanças Climáticas, e conselheiro do Planeta,  que assumiu, neste mês, o cargo de secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, do MCT – Ministério de Ciência e Tecnologia.

“As emissões globais de gases de efeito cresceram em mais de 40% em relação àquelas de 1992 e não há ponto de inflexão à vista. A Rio+20 pode ser uma nova oportunidade para conseguir um acordo multilateral, legalmente vinculante, para redução rápida das emissões globais, mas há ainda muitas pedras no caminho”, avalia.

Já na área da diversidade biológica, os especialistas destacam uma conquista importante da COP10, realizada em outubro de 2010, no Japão: a criação do Protocolo de Nagoya para a proteção da diversidade das espécies e dos recursos genéticos do planeta, ou seja, contra a biopirataria.

PONTO DE VISTA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Moema Viezzer, socióloga e educadora do Instituto de Educação Solidária e coordenadora da 
2ª Jornada de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global , fala sobre a Rio+20do ponto de vista da educação ambiental. Em evento paralelo à Rio 92 oficial, educadores e educadoras de vários países, participantes do Fórum Internacional de ONGs e Movimentos Sociais do Fórum Global Rio 92, criaram o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global..

“A educação ambiental geralmente foi mais trabalhada no âmbito escolar e conteudista, mas o Tratado trouxe algo inovador. Não teremos futuro sustentável, se não tivermos um presente responsável. A nossa formação acadêmica não tem nos levado a pensar de forma sustentável a relação humana com a natureza”.

A socióloga explica que o Tratado define que é preciso multiplicar novos mecanismos de educação formal, informal, não-formal, aos meios de comunicação, além de termos a consciência de que todos somos aprendizes diante da situação atual.

Segundo Moema, no Brasil, os gestores, comunicadores e legisladores precisam aprender a atuar com estes princípios. Ela considera que a vida no planeta exige essa nova forma de pensar. “Não chegamos à prática globalizada. A limitação é a força do poder econômico e a força de pensar a política. Não importa o tema (mudança climáticaoceanosbiodiversidaderesíduos), todos perpassam a questão das mudanças climáticas. Tanta tecnologia já existe e já poderia, por exemplo, ser colocada em prática contra a desertificação. É preciso vontade política”.

AGENDA 21 NO BRASIL 
Um dos documentos mais importantes da ECO 92, é a Agenda 21, constituída de 2,5 mil recomendações para a efetivação do desenvolvimento sustentável, e deverá ser destaque na Rio+20. De acordo com Geraldo Vitor de Abreu, diretor da área de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do MMA, no último Censo de Informações Municipais do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mais de 1,6 mil municípios com população acima de 20 mil habitantes, declararam ter suas Agendas 21 locais. “A principal proposta do documento é que os municípios façam seu planejamento territorial com sustentabilidade e considerem o controle social”, diz.

Agenda 21 brasileira foi concluída em 1999, a partir de consulta pública realizada no país presencialmente e por internet. “De 2003 a 2010, foram realizadas mais de 40 conferências setoriais de vários ministérios, que trataram dos temas como consumo sustentávelhabitaçãosaneamento e cidades sustentáveis”.

De acordo com Abreu, três foram promovidas pelo MMA e envolveram 300 mil pessoas em todo Brasil, até 2008. “Durante os eventos, o Sisnama - Sistema Nacional de Meio Ambiente saiu fortalecido e a reunião de 2008 resultou na confecção da 
Política Nacional sobre a Mudança do Clima”. Essas conferências trataram de políticas públicas referentes aos 21 temas da agenda brasileira.

Depois de 20 anos da instituição da Agenda 21 no mundo e 11 anos, da brasileira, Abreu destaca que é preciso ser feito o balanço das ações dos governos quanto às suas diretrizes. “A dinâmica da participação da sociedade ganhou outros contornos, sem perder a perspectiva. Acredito que devemos estudar um formato de acompanhamento dos planos desses fóruns locais. Talvez cheguemos à conclusão que há sobreposição de fóruns da sociedade civil. A democracia é relativamente nova e precisa de ajustes”.

Outros desafios, de acordo com o diretor, dizem respeito ao estabelecimento de diálogos das ações entre as políticas nacionais de Saneamento e de Habitação, de Resíduos Sólidos com o 
Estatuto da Cidade. “Temos comitês participativos, conselho municipal do meio ambiente e políticas urbanas, além de acompanhamento do Conselho de Desenvolvimento Sustentável, da ONU”.

Abreu considera que é preciso se encontrar uma forma de materializar a Agenda 21, para que não haja frustração dos integrantes ao verem que seus planos não puderam ser executados. “Às vezes, as ações já estão ocorrendo no âmbito das políticas públicas, mas precisam ser intensificadas, além de incorporar novos temas”.

Para o especialista em cidadania e responsabilidade social do MMA, a criação do Plano Nacional de Produção de Consumo Sustentável, no final de 2010, segundo ele, abriu agendas setoriais importantes para a Agenda 21. Na prática, isso significa que alguns setores da economia trazem impacto muito forte para o território, quanto a empregos e migração de pessoas em busca dessa oportunidade. “Por isso, é preciso se preparar para a demanda criada. Estamos trabalhando com experiências além do empreendimento, a fim de que nessas regiões não haja ocupações desordenadas, que acarretem problemas mais graves”.

Abreu alerta que ainda é necessário superar outros problemas, para conseguir implementar o tripé da sustentabilidade (ambiental, econômico e social). “Existem os fenômenos de ‘favelização’ e ocupações urbanas sem planejamento. Devemos trabalhar para que ocorra a mitigação (redução) dos danos causados por esse modelo, que durante muitos anos prevaleceu no país”.

Em convênio com o PNUD, o MMA contratou o Instituto Vitae Civilis, para realizar o projeto de atualização da Agenda 21 Brasileira e analisar a CPDS – Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável. Nesse trabalhos, estão programadas, ainda, a identificação e a análise de 100 processos exemplares, a realização de um seminário e atualização do documento nacional sobre a Agenda 21.

MOBILIZAÇÃO DO EMPRESARIADO 
Marina Grossi, presidente do 
CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável , diz que a organização pretende mostrar compromissos e recomendações para a agenda seguir adiante, em espaço paralelo ao oficial, durante a Rio+20, e um dos instrumentos será a tradução e a ‘tropicalização do documento Visão 2050* (veja reportagem CEBDS apresenta Vision 2050) realizada por 29 empresas globais associadas ao WBCSD - World Business Council for Sustainable Development, entre outros. A organização está replicando no país as diretrizes do Pacto Global.

Segundo ela, o documento é uma peça importante já utilizada pelas empresas para seus posicionamentos estratégicos. “Propõe também a erradicação da pobrezanegócios inclusivosvaloreseconomia verde erearranjo institucional, com nove pilares estruturantes, para que possa até 2020 haver modificações, antecedendo a 2050. Estima o carbono precificado em 2020 e a não existência de aterros sanitários no mundo, mas o Brasil terá de desenvolver seu próprio caminho (mais árduo) para essas metas”.

A empresária considera que a iniciativa privada, antes da Rio 92, não tinha voz politicamente e hoje é reconhecida como um ator importante para se atingir as metas da sustentabilidade. Ainda há muito a fazer, mas houve um salto importante. “Vemos a RIO+20 como oportunidade para os países emergentes. Na Europa e EUA, há certa estagnação. Na conferência, há possibilidade de se propor novos parâmetros à sustentabilidade. Não coloca apenas a Agenda 21, mas desafios novos”.

De acordo com Marina Grossi, é indiscutível que se deve consumir menos e é necessária a mudança do tipo de consumo. “O movimento para sustentabilidade não é coisa esotérica, propõe fazer mais com menos. O lucro justo ou comércio justo pressupõe que as pessoas sejam devidamente remuneradas. As externalidades que não estão computadas nos custos, devem ser computadas. Os clientes estão mudando, são mais exigentes, e os valores mudam”.

Quanto à economia verde, na avaliação da presidente do CEBDS, já existe o consenso sobre o pressuposto de encaminhamento para o mundo de baixo carbono. “As condições de trabalho têm de ser contempladas. Não pode haver só o foco ambiental”.

Neste ano, o CEBDS realizará o evento Sustentável 2011, em setembro, no RJ, com apoio do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, para difundir as propostas do documento Visão 2050. “São 37 diretrizes. Entre as propostas, está a redução do consumo de recursos naturais e da destruição ecossistêmica. Haverá dois workshops”.


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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
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