Pesquisar este blog

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Técnica dos 6 Chapéus - Edward de Bono (+ Mapa Mental)

Nome:
Mensagem

claudioprospero
Super Member


Mensagens: 560
Usuário desde: 1/5/2005
Status: Conectado
 Técnica dos 6 Chapéus - Edward de B... 

Os 6 Chapéus 



Autor: Pedro Luis Kantek Garcia Navarro 



Introdução 



A técnica dos seis chapéus foi proposta originalmente por Edward de Bono, um médico inglês que dedicou e dedica sua vida a estudar os processos de pensamento. Ela está completamente descrita no livro "Seis chapéus" de E. Bono, Editora Vértice, São Paulo, no qual este trabalho se baseou. 

Este processo de organizar o pensamento busca diminuir a complexidade e permitir ao pensador lidar com uma coisa de cada vez. Como em um mapa que vai sendo construído, em que é feita uma impressão para cada cor, pra o final ter-se o mapa completo. 

O processo pode ser usado individualmente, mediante uma troca auto consciente de chapéus (e conseqüentemente de pontos de vista). Pode também ser usado coletivamente desde que todos os participantes de uma reunião conheçam o método. 

Se algum participante não o conhece, pode-se esclarecê-lo em poucos minutos antes do início do trabalho. 

É obvio que não existem chapéus físicos de cada cor. Trata-se apenas de uma figura de raciocínio que pode facilmente ser invocada ao longo do trabalho e facilmente entendido por todos. O que se recomenda é que no início (até todos se acostumarem com as cores e seus significados) se coloque no centro da reunião a cartela em anexo, e que simplesmente cada uma das cores. 

Este método tem sido usado há quase um ano, em processo experimental, na DISUD, com resultados mais que satisfatórios. 



O processo do pensamento 



As pessoas não se importam em passar por tolas desde que saibam que estão apenas representando um papel. Até vão orgulhar-se de fazer bem este papel, procurando desempenhar o melhor bobo possível: isto torna-se uma medida de realização e superioridade. 

Sem a proteção de um papel formal, o ego corre risco. Representar alguém permite ao ego ir além de sua imagem. Assumir o papel de um pensador, no sentido amplo do termo é um passo valioso para o objetivo tornar-se um. Assim, de Bono sugere a existência de um "chapéu pensante". Apenas para exemplificar, ele sugere a utilidade de um verdadeiro chapéu pensante: 

.... Não perturbe, não vê que eu estou pensando? 

... Acabemos com esta discussão e coloquemos nossos chapéus para enfocarmos o assunto. 

... Quero ver você usando o seu chapéu e pensando sobre... 

... Você me paga para pensar. Cá estou eu de chapéu. 

Usando o conceito de pensamento por mapeamento de Bono sugere que o chapéu de pensar seja na verdade desmembrado em 6 papéis cada um representando por um chapéu de cor diferente. 

Você escolhe qual dos seis chapéus quer colocar em um dado instante. Colocando (simbolicamente, é claro) o chapéu, passa a desempenhar o papel definido por ele. Você pode assistir-se representando o papel, e o faz como quiser. Seu ego está protegido pelo papel. 

Ao trocar de chapéu deve trocar de papel. Você se torna um conjunto de pensadores diferentes – todos usados a mesma mente. 



Proposta dos seis chapéus 



Além da caracterização de seis papéis, o processo de pensamento segue os seguintes condicionantes: 



Atenção dirigida 


Os seis chapéus nos dão um recurso para dirigirmos a atenção a seis pontos diferentes de um determinado assunto. 



Conveniência 


É um método funcional para instigar alguém (você) a mudar seus padrões. Você pode ser negativo ou deixar de sê-lo. Pode propor a alguém abandonar seu lado emocional, e assim por diante. 



Regras do jogo 



As pessoas se tranqüilizam sabendo as regras do jogo. Aprender as regras é uma das mais significativas maneiras de aprendizagem das crianças; isto protege a todos e permite maior liberdade e produtividade da reunião. 



Os 6 chapéus 



Cada um dos chapéus tem uma cor: amarelo, azul, branco preto, verde e vermelho. A cor dá o nome ao chapéu, e está relacionada à sua função. 



Branco 


Neutro e objetivo, o branco se preocupa com fatos objetivos e as idéias referentes a estes fatos. 


Vermelho 


O vermelho é a emoção, a raiva e a violência. Ele confere a perspectiva emocional de uma circunstância. 


Preto 


Sombrio e negativo. Sempre responde à pergunta; "Por que não podemos fazer isto?" 


Amarelo 


Luminosidade e caráter positivo. É otimista e esperançoso. 


Verde 


Criatividade e novas idéias. Fertilidade, grama, vegetação e abundância. 


Azul 


Frio. Controla a organização do pensamento. Cuida dos demais chapéus. 

Para facilitar a lembrança, podemos citá-los aos pares: 

brancos (fatos) X vermelho (emoção) 
preto ( negativo) X amarelo (positivo) 
verde (criatividade) X azul (controle) 

Na prática os chapéus sempre são chamados pelas suas cores e NUNCA pelas suas funções. è muito fácil dizer a alguém: "Tire seu chapéu preto" do que dizer "não seja negativo". 

A técnica tem mais eficiência quando todos a conhecem e estão acostumados com ela. Podemos ter: 

... Vamos colocar o chapéu vermelho por alguns instantes. 
... Está bom para o chapéu amarelo. Agora vamos ao branco. 
... Todos mundo de chapéu verde, e assim por diante. 



Para saber mais



A técnica dos seis chapéus foi proposta originalmente por Edward de Bono, um médico inglês que dedicou e dedica sua vida a estudar os processos de pensamento. Ela está completamente descrita no livro "Seis chapéus" de E. Bono, Editora Vértice, São Paulo, no qual este trabalho se baseou. 



Explorando perspectivas diferentes 





Condução de reuniões - os seis chapéus 





A técnica dos seis chapéus. O livro traz dicas para a solução de problemas de forma criativa. Ele ensina a pensar de forma simples e eficaz 





Mapa Mental da Técnica dos Seis Chapéus 





A Técnica dos Seis Chapéus (livro) 


ISBN: 85-00-93035-7 
O Pensamento Criativo na Prática 
Autor: Edward de Bono 
Título original: Six Thinking Hats 



13/5/2008 6:14 PM

claudioprospero
Super Member


Mensagens: 560
Usuário desde: 1/5/2005
Status: Conectado
 RE: Técnica dos 6 Chapéus - Edward ... (em resposta à claudioprospero




Ver também a mensagem:

[Mapas Mentais] Ferramenta para construir e transferir conhecimento (8/3/2005 10:38 PM)

Fórum de Gestão do Conhecimento


http://www.portalsbgc.org.br/sbgc/foruns/tm.asp?m=1059&forumid=&mpage=1&key=

mapa%2CmentalЦ
13/5/2008 6:18 PM

claudioprospero
Super Member


Mensagens: 560
Usuário desde: 1/5/2005
Status: Conectado
 RE: Técnica dos 6 Chapéus - Tópicos... (em resposta à claudioprospero

Técnica dos 6 Chapéus - Tópicos relacionados


Pensamento Lateral: Como se libertar dos bloqueios mentais 
http://criatividadeinovao.blogspot.com/2010/07/

nome-mensagem-claudioprospero-super_901.html
==
16/10/2009 6:31 PM

claudioprospero
Super Member


Mensagens: 560
Usuário desde: 1/5/2005
Status: Conectado
 RE: Para sair da lógica, é preciso ... (em resposta à claudioprospero

Para sair da lógica, é preciso treinar a criatividade, diz Edward de Bono 



18 de novembro de 2005 às 10:25 


Inserir a criatividade em uma base lógica e sistemática é a proposta de Edward de Bono, reconhecido como a maior autoridade internacional no pensamento criativo e inovação, para aumentar o desempenho de executivos e, conseqüentemente, das corporações. Segundo ele, a capacidade de criar não é uma habilidade intuitiva ou subjetiva, mas uma competência que pode ser aprendida de maneira formal e deliberada, inclusive, em programas de treinamentos. 

Mas, antes de entender o como, é preciso ir para os porquês. E por que a criatividade é tão importante? Para Bono, como os dados estão exponencialmente mais acessíveis a todos, a diferença competitiva é a criatividade com que o indivíduo analisa essas informações. “Dados velhos vistos por meio de uma idéia nova trazem informações inéditas, e qualquer sistema que tenha input, seja dinâmico, precisa ser construído e transformado à medida que os desafios surgem.” 

Inteligência, defende o especialista, não basta. Bono acredita que gente muito inteligente comumente cai na armadilha de partir de uma idéia e defendê-la por meio de argumentos e retórica. Nesse caso, o problema em si não é explorado. Já as pessoas que pensam de forma criativa, ouviriam os outros para, depois, chegar às suas conclusões. Essa tendência de argumentação viria da própria condição mental do ser humano, em que cada nova informação é organizada em um padrão de rotina. “O cérebro é um sistema que se utiliza de padrões, e só por isso conseguimos acordar, trabalhar, dormir, cumprir com nossas obrigações”, explica. 

A criatividade seria, então, um exercício de fuga desse condicionamento. Para alcançá-la, Bono propõe o pensamento lateral. Ele explica: raciocínio vertical é cavar cada vez mais fundo no mesmo buraco; raciocínio lateral é tentar de novo em outro lugar. Mas como? Um dos métodos desenvolvidos pelo guru e já aplicado em empresas como DuPont, Siemens, Shell, Motorola, Microsoft, entre outras, é a do “Seis Chapéus”. O princípio é o de que, ao mesmo tempo, todos estão sempre certos e ninguém jamais está certo. “De acordo com nossos conhecimentos, experiências, emoções e o modo de vermos as coisas, constituímos as nossas idéias”, diz. Por isso, os seis chapéus, cada um com sua característica, representam maneiras diferentes de se explorar um assunto. 

Na prática, funciona da seguinte maneira. Em uma mesa de reunião, alguém pede: “tire o chapéu preto e ponha o verde”. O que isso quer dizer? “Vamos traçar possibilidades para essa problemática segundo outro ponto de vista”, diz ele. O chapéu branco representa as informações, os dados, os fatos, as cifras, a pesquisa em si. O vermelho refere-se aos sentimentos, à intuição, à emoção – sem jamais ter de justificá-los. O preto é o negativo lógico, o julgamento e a cautela (por que dará errado?) O amarelo diz respeito aos benefícios e às vantagens do projeto (por que dará certo?). Por fim, o azul é o foco, o pensar sobre quais passos tomar, o resumo das cores. 

Outro método desenvolvido por Bono é a técnica do “PO” ou Operação Provocadora. Basta identificar a questão problemática a ser resolvida, e resumi-la a uma só palavra e, em seguida, escolher outro termo aleatório (abrir o dicionário, por exemplo) para estabelecer relações com a primeira. A partir dessa relação absurda, segundo ele, é possível transpor a barreira do raciocínio lógico, levar a idéia adiante e criar movimento. Bono diz que foi com essa técnica que a South African Iron & Steel Industrial (Iscor) chegou a criar mais de 21.000 idéias em uma única tarde. Mas ele adverte: a menos que você possa mostrar o valor da idéia, ela não será criativa. Aí vira “crazytivity”, termo de mix entre loucura e criatividade. 



Campeão de criatividade 



Autor de mais de 67 livros, traduzidos para 37 idiomas, e com um currículo que incorpora o treinamento de mais de 400.000 executivos, Bono defende que, nas corporações, a criatividade deve ser centralizada por um gestor, ou o chamado “o Campeão da Criatividade”. Essa pessoa seria responsável não por criar sozinho as idéias, mas por identificar as áreas que precisem de aperfeiçoamento – até mesmo as que produzem os melhores resultados --, e trabalhar para que elas sejam desenvolvidas. O guru aconselha a criação de uma lista das necessidades criativas para esses departamentos, que poderia ser alimentada por todas as pessoas, de chão de fábrica até a diretoria. “Criatividade exige treinamentos, capacitação e uma pessoa que centralize as idéias, incentive novas e estabeleça alvos a serem trabalhados”. 

Para quem acredita que as metodologias são banais, eis as provas. Depois de ter ensinado esses princípios à Asea Brown Boveri (ABB), líder mundial de energia e tecnologia de automação, Bono afirma que a empresa baixou de 30 para dois dias o prazo de desenvolvimento de projetos internacionais. A MDS, empresa canadense da área, teria economizado US$ 200 milhões com o método, segundo o especialista. A Statoil, petrolífera norueguesa, teria recorrido ao guru para resolver uma crise que dava à empresa um prejuízo de US$ 100 mil por dia. Com as técnicas de pensamento lateral, a empresa teria solucionado a problemática em 12 minutos obtendo lucro de US$ 1 milhão. 

Bono defende que abandonar padrões é ferramenta de progresso. Essas e outras técnicas foram transmitidas durante o Fórum Mundial de Alta Performance, promovido pela HSM, no Hotel Transamérica, entre os dias 12 e 14 de abril, com a participação de mais de 1.100 executivos.
26/10/2009 5:23 PM

Nenhum comentário:

Postar um comentário