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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fim da Mídia de Massa - Comerciais de 30 segundos estão com os dias contados

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claudioprospero
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 Fim da Mídia de Massa - Comerciais ... 

O Declínio da Mídia de Massa 
Joseph Jaffe 
Editora: M.Books 
ISBN: 97-88576800-42-2 
Ano: 
Categoria: Marketing 
Numero de páginas: 280 


Resenha 
Como energizar sua marca e seu produto com alternativas atuais e ousadas. 

Este é o guia para qualquer pessoa interessada em maneiras novas e revolucionárias de transmitir sua mensagem fora das mídias tradicionais. O Fim da Mídia de Massa revela como os mais brilhantes profissionais de marketing vêm usando novas táticas para cativar os consumidores e abrindo novas vias para substituir a TV, o rádio e a imprensa. O novo guru do marketing, Joseph Jaffe, avalia o que dá certo e o que não dá e trata de temas polêmicos como o conteúdo sob demanda, o marketing viral, os games, o entretenimento com marca e o marketing experimental. Proativo e prescritivo, ele oferece soluções reais para lidar com as dificuldades para dominar as novas regras do jogo. 

A publicidade tradicional — encabeçada por seu garoto-propaganda, o comercial de 30 segundos — está morta, moribunda ou em grande necessidade de levar um tiro. A escolha é sua, dependendo de sua posição no espectro. E se nenhuma das opções servir, você pode estar se enganando. Se for esse o caso, é melhor que continue lendo. 

É verdade. Os tempos vêm mudando, e as estratégias midiáticas testadas e aprovadas que os publicitários vinham usando há décadas já não funcionam muito bem. As campanhas publicitárias da velha escola, concentradas sobretudo na imprensa, no rádio e especialmente na TV, já não têm sua antiga eficiência. Pode pôr a culpa em muitos canais de TV, na Internet, na TiVO, em consumidores mais bem-informados e capacitados, ou em qualquer outra coisa que soe bem. Mas se você for publicitário, é melhor achar alternativas para as mídias tradicionais — ou encontrar outra profissão. 

No livro, o autor começa examinando o que há de errado com a mídia hoje em dia e revela por que o comercial de 30 segundos é tido como morto. Mas a mídia não é a única coisa que mudou; os consumidores também mudaram. Mais espertos e desconfiados do que nunca, eles desligam os comerciais e mudam de canal à primeira nota de um jingle. 

Jaffe avalia o que alguns profissionais de marketing têm feito para alcançar esses consumidores, e revela o que representa a nova realidade mercadológica para as marcas, a publicidade e as próprias agências. Por fim, ele explora em profundidade dez novas abordagens não tradicionais que vêm mudando a face da publicidade, e comenta as táticas de alguns dos mais brilhantes profissionais de publicidade e marketing da atualidade. 

Sobre o autor 

Joseph Jaffe é presidente e fundador da jaffe, LLC, uma nova consultoria de marketing. Antes de atuar como consultor, ele foi diretor de mídia interativa da TBWA\Chiat\Day e da OMD USA. Seus clientes antigos e atuais incluem o Kmart, a Absolut Vodka, a Embassy Suites, a Cunard, o AAAA, a Reuters, a MSN e o Google. Atualmente, é Membro Sênior do Center for the Digital Future na Annenberg School, na Universidade do Sul da Califórnia. Natural da África do Sul, Joseph vive com sua esposa e seus dois filhos em Westport, Connecticut. 


Links 
Página do Livro na Editora 

16/6/2008 1:22 PM
ID: 5178 

claudioprospero
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 RE: ''Os jornais impressos têm vida... (em resposta à claudioprospero

Assunto tratado pelo Heródoto Barbeiro, Coni e Xexéu no jornal da rádio CBN. (31/10/2008) 

''Os jornais impressos têm vida longa'' 

Entrevista - Rosental Calmon Alves: diretor do Knight Center for Journalism in the Americas, da Universidade do Texas; Alves diz, porém, que mesmo em países onde as vendas estão subindo, os jornais terão de passar por mudanças radicais 
Marili Ribeiro 

O 7º Congresso Brasileiro de Jornais, promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), reúne hoje e amanhã em São Paulo executivos e profissionais para debater questões essenciais à atividade. o tema do evento é "O Brasil e a indústria jornalística em 2020". Entre os palestrantes estão estudiosos do modelo de negócios dos jornais que, nos últimos anos, sofreram profundas mudanças sob o impacto das mídias digitais. Earl Wilkinson, diretor da International Newsmedia Association, dos EUA, aborda as tendências para os jornais nos próximos dez anos. Rosental Calmon Alves, diretor do Knight Center for Journalism in the Americas, da Universidade do Texas, fala sobre a reconstrução do jornal na era digital. 

Ouça trechos da entrevista: 

Carioca de nascimento mas de família capixaba como gosta de lembrar, Alves construiu carreira trabalhando em empresas jornalísticas no Brasil. Há 12 anos está nos EUA e dedica-se à vida acadêmica, formando novas gerações de profissionais. É membro do Knight Chair in Journalism & Unesco Chair in Communication, além de diretor da Universidade do Texas. A pedido do Estado, ele antecipou pontos que apresentará durante o congresso. Para ele, não há saída fácil para as mudanças em andamento, mesmo que a atual circulação dos jornais cresça no Brasil. O padrão desse negócio será outro nos próximos anos. Em sua opinião, é melhor começar a discutir mudanças no período de bonança do que esperar a tempestade. 

Durante o Congresso, também será anunciado o novo presidente da entidade para 2008/2010. Nelson Sirotsky, presidente do grupo RBS, no cargo nas duas últimas gestões, passará o posto para Judith Brito, superintendente da Folha de S.Paulo. Sirotsty permanece na cúpula da Associação Mundial dos Jornais, cargo que ocupa desde junho. 

O tema de sua palestra é a reconstrução do jornal para era digital. O que vem a ser essa reconstrução? 

O jornal da era industrial, aquele que conhecemos e estávamos acostumados, está morto. Ou agonizante. O que não quer dizer que o jornal esteja morto. Muito pelo contrário. O jornal ainda tem vida longa. Vejo a edição em papel resistindo em 2020. Mas, a empresa jornalística vai estar bastante diferente. A versão em papel não vai mais representar a atividade central desse negócio. As plataformas digitais, em alguns mercados, estão empurrando o papel, sobretudo onde a penetração da internet é maior, para um pouco mais ao lado. Essas plataformas digitais estão tomando o centro da atividade dessa indústria. O mundo está mudando. Não da maneira como sempre mudou. Mas mudando de forma radical. E o cenário de mídia muda de maneira drástica. A reconstrução do jornal deve partir de uma avaliação de uma série de atividades que o jornal faz ou fazia, à luz desse mundo novo que está emergindo. 

Por quanto tempo a discussão sobre a sobrevivência do jornal impresso vai continuar em cartaz? 

Por muito tempo. O jornal que não acordar para essa discussão e não se adaptar - e não é uma adaptação simples, porque envolve a essência desse negócio -, vai desaparecer. É uma adaptação que terá vítimas: serão os que não entenderem a profundidade da mudança. A estrutura atual dos jornais, feita para atender um produto manufaturado, produzido uma vez por dia e entregue, no dia seguinte, para uma audiência interessada em ler as notícias do dia anterior em profundidade não sobreviverá. 

No Brasil, a circulação dos jornais cresce. 

As mudanças vão acontecer até mesmo em países como Brasil, Índia e China, onde a circulação dos jornais vem aumentado nos últimos anos. Por isso, terei dificuldades em reter a atenção do público sobre o que virá. E, acredite, vem uma tempestade. É fácil falar isso aqui nos EUA, onde essa indústria vive um verdadeiro massacre, com a circulação dos jornais decrescendo e o valor das empresas caindo. Eu brinco que a euforia vivida pelos mercados emergentes, como o Brasil, é uma espécie de "baile da ilha fiscal". Era o império celebrando, enquanto o regime já tinha ruído. 

Existem pesquisas mostrando a velocidade de migração de leitores dos jornais para o meio digital? 

A circulação dos jornais nos EUA vem caindo há uns 40 anos em relação ao crescimento da população. Não é um fenômeno que acaba de acontecer. A audiência dos telejornais também registra queda. A questão é que temos uma lógica nova. A lógica da sociedade da informação, que substituiu a sociedade industrial. Uma lógica que se acelerou nos EUA porque os anunciantes estão saindo mais rapidamente dos meios tradicionais, já que encontram outras formas de atingir os consumidores por meio das plataformas digitais. E a fuga dessa receita está rompendo o modelo de negócio que os jornais mantinham. Era um modelo muito lucrativo, com margens superiores a 30% ao ano. Agora, há jornais operando no vermelho. 

Como se reconstrói esse negócio no mundo online? 

O negócio online cresce mais aceleradamente do que a queda do negócio impresso. O crescimento do online é de 30% ao ano em faturamento, mas parte de uma base pequena. Já a queda do faturamento do impresso é mais lenta, em torno de 4% ao ano, mas de uma base muito maior. A receita dos jornais está mudando de padrão e não dá para custear a atual infra-estrutura afeita ao modelo anterior, voltada para a edição em papel. É hora de reorganizar a rotina de trabalho. Entender o novo fluxo da informação e rever tudo à luz de que a operação de internet vai crescer e a do papel vai diminuir. As empresas serão inevitavelmente multimídia. A lógica de trabalho mudou e os profissionais precisam incorporar os novos códigos. A habilidade mais relevante para meus alunos hoje em dia é saber fazer vídeos. 


Quem é: 
Rosental Calmon 
É jornalista nascido no Rio e diretor do Knight Center for Journalism in the Americas, da Universidade do Texas, nos EUA, onde mora há 12 anos 

É membro do Knight Chair in Journalism & UNESCO, Chair in Communication 

No Brasil, trabalhou durante 23 anos como repórter, redator, editor e chegou a diretor do Jornal do Brasil 



8/11/2008 4:20 PMID: 5590 

claudioprospero
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 RE: O impacto da Internet nos jorna... (em resposta à claudioprospero

Boletins 

25/05/2008 

Edição 67: O impacto da Internet nos jornais impressos 

A Associação Mundial de Jornais (WAN) e a consultoria Kairos Future elaboraram cenários possíveis para a indústria dos jornais em 2020. A descrição dos quatro cenários do futuro foi publicada na edição de maio do Meio & Mensagem. 

O relatório aponta também 66 tendências que resultam em impactos em jornais de todo o mundo. Confira: 

1- Infoentretenimento 

2- Crescimento da disponibilidade (24 horas 7 dias) - as pessoas não compram o que realmente querem. Compram o que encontram disponível 

3- Novas constelações de família 

4- Momento de viver o "just in time" americano 

5- Infinitas escolhas em produtos e serviços 

6- Simplificação da vida - resposta ao estresse cotidiano 

7- Compradores profissionais - shoppers com extenso conhecimento de produtos e serviços 

8- Individualismo 

9- Velhos parceiros - mais e mais pessoas idosas (mais e mais saudáveis) 

10 - Pânico climático - maior preocupação com poluição e emissão de CO2 

11- Consumidor está no controle - blogs e outras ferramentas 

12- Geração de consumidores criativos - criação e distribuição de mensagens comerciais de consumidores 

13- Mobile broadband 

14- O hype do design - 50% a 70% das decisões de compra ocorrem no ponto-de-venda reforçando o foco no design e embalagens 

15- Papel inteligente 

16- Palavras boca-a-boca - marketing viral ganha confiança total dos consumidores 

17- "Long tail" - mídia digital oferece novas possibilidades para nichos de audiência 

18- Redes sociais - Facebook e outras redes sociais crescem 

19- Geração de nativos digitais - o total gasto na Internet dobrou no último ano na Suécia (Europa). Pessoas jovens não vêem internet como tecnologia mas como algo simples que está sempre por perto 

20- Pesquisa por autenticidade - em um mundo de fakes histórias, a autencidade se torna mais importante 

21- Mídia de localização - GPS e outras ferramentas possibilitam conteúdos de localização e inserções publicitárias 

22- Consumidor como co-produtor de idéias, conceitos, tendências 

23- Relações públicas e marketing - conteúdo editorial tem maior impacto do que peças publicitárias, o que torna relações públicas uma atividade de vendas 

24- Jornalismo mais analítico 

25- Mais plataformas de mídia 

26- Fragmentação da audiência 

27- Transações online = receitas online 

28- Maior compartilhamento de conteúdo criado pelos consumidores - mais formas de expressão dos consumidores na internet 

29- Jornais gratuitos 

30 - "Snacks news" - pílulas de notícias 

31- Novas demandas em vendas - vendas de publicidade se tornam extremamente importantes e difíceis - em um ambiente de extrema pulverização de canais de mídia. Times de vendas tornam-se "media brokers" 

32- Target altamente segmentado 

33- Mídia digital oferece melhor mensuração - é possível prever o impacto das peças publicitárias, clicks e transações 

34- Receita dos jornais vem da mídia digital 

35- Mobile news - consumidores não lêem mais os jornais. Consomem notícias em trânsito para o escritório, para a casa ou em reuniões do escritório acessando o celular 

36- Tempos difíceis para assinaturas de jornais 

37- E-paper - displays flexíveis e dobráveis são nova geração de gadgets 

38- Jornais se tornam exclusivos - acesso para classes exclusivas 

39- Companhias de jornais se tornam apenas mais uma mídia 

40- Ataque vindo do below the line - ataques criativos em marketing online, ações globais, numa época de rápida movimentação 

41- Globalização da mídia - consumo global e intenso de mídia na internet 

42- Estratégias multi-canal - diferenças entre jornais, TVs, rádio, revistas e internet ficam cada vez mais fracas. A estratégia é abranger todas as mídias integradas 

43- Colapso na mensuração - novas ferramentas serão necessárias 

44- Marketing cada vez mais direto - publicitários querem alcançar consumidores diretamente. Sites de campanhas, clubes de compradores, presença no Facebook são meios de avançar além da mídia tradicional 

45- Jornalismo cidadão - pessoas jovens querem se envolver e fazer parte da reportagem 

46- Mix de midia mais complexo - clusters de novas mídias (You Tube, clips, canais de esporte na TV) 

47- Individualismo e queda da audiência de massa 

48- Desafios na liberdade de imprensa - jornalistas de países como China e Rússia enfrentam dificuldades com censores e perseguições 

49- Melhor qualidade de material impressos - mais cores e considerável aumento da qualidade na mídia impressa 

50- Informação instântanea - atualizações de notícias minuto a minuto 

51- Maior regularidade de informações com simetria na distribuição das notícias 

52- Informação visual - conteúdos visuais são consumidos mais facilmente. Mais e mais displays com vídeos vão aparecer na sociedade 

53- Jovens pessoas com um novo comportamento de mídia - internet é a plataforma de mídia deles 

54- Serviços - webpages pessoais gerenciadas com notícias, serviços e atualizações 

55- Era do print digital 

56- Interesse em grupos é maior do que interesse na opinião pública geral (target) 

57- Novo modelo de receitas na internet 

58- Enfraquecimento do controle das marcas e companhias. Crescimento do contato com o consumidor 

59- O conteúdo torna-se mais importante do que o canal 

60- Empresas e companhias tornam-se competidores de jornais no fornecimento de conteúdo 

61- Perdendo lealdade - se os consumidores não gostam da mídia ou programa, mudam imediatamente para novos canais 

62- Perda de circulação de jornais 

63- Avalanche da mídia - super exposição de histórias na mídia 

64- Jornais hiper locais 

65- Companhias online se tornam fortes competidores de jornais 

66- Marketing one-to-one - várias técnicas incluindo inteligência artificial possibilitam ao Google e outros competidores materializar na internet exatos desejos e necessidades dos consumidores 

Fonte: Associação Mundial de Jornais (WAN) 


8/11/2008 4:31 PM
 
claudioprospero
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 RE: [Mundo S/A] Zinio oferece suas ... (em resposta à claudioprospero

[Mundo S/A] Zinio oferece suas revistas favoritas em formato digital 


quote:

Mundo S/A 

O programa fala sobre o mundo corporativo. Conheça experiências de sucesso, as pessoas que estão fazendo a diferença e empresas inovadoras. O Mundo S/A é apresentado por Rodrigo Alvarez, de São Francisco, nos Estados Unidos, toda segunda, às 23h. 




Veja o sucesso de uma banca de revistas digital nos EUA 
Conheça a iniciativa bem sucedida de uma empresa americana que apostou na venda de revista digital e virou líder no mercado. 

Empresa: Zinio 
Zinio oferece suas revistas favoritas em formato digital. Mesmo conteúdo. Mesmo design. Entregas pela internet. Diretamente para seu computador.http://www.zinio.com.br 

Veja uma demonstração em

Revistas digitais são opção para editoras 


Cresce o número de editoras que publicam na internet suas revistas iguais à versão impressa, com anúncios e também simulando o movimento de virar a página. Para transformar os arquivos PDF em uma revista virtual é preciso um software especial. No Brasil, três empresas criaram soluções que, além de colocar a publicação na web, fazem uma série de análises e relatórios de visitação, que permitem saber quem acessou as páginas, quanto tempo demorou em cada uma, entre outras funções. 

O Tinta Digital é um conceito criado pela IdeaValley, empresa sediada em Petrópolis, Rio de Janeiro, que congrega três ferramentas, o FlipSuite, programa para digitalizar e criar o movimento de virar página, o FlipTrack, que gera os relatórios e informações sobre visitação, e o FlipBox, módulo que monta a publicação na internet. Segundo Ricardo Vieira, gerente de Marketing da IdeaValley, o sistema permite saber o comportamento do leitor durante sua visitação. "Não é apenas saber quem lê, mas como ele lê a revista, quanto tempo ele leva numa página e se uma seção da revista é pouco lida", explica. Para Vieira, a versão digital permite correções na estrutura da publicação por conta da interatividade com o leitor. Usam o FlipSuite atualmente os jornais do grupo Diários Associados, O Dia, do Rio de Janeiro, e o grupo IT Midia. 

O cViewer, criado pela empresa paulista ContentStuff, passou por uma reformulação e sua nova versão, lançada a dois meses, também permite virar virtualmente as páginas de revistas. "As publicações digitais são um complemento para o impresso", afirma Ricardo dos Santos, gerente de desenvolvimento de conteúdo da ContentStuff. Para ele, o modelo digital não será o substituto da revista impressa. O cViewer, segundo Santos, está integrado ao site da publicação. "Assim, o editor pode ter seu conteúdo em dois formatos: em páginas HTML ou como revista digital", explica. O cViewer também tem ferramentas de auditoria de visitação e é utilizado pelas editoras Símbolo, Duetto, Grupo JB, Manchete, Editora Três e também pela ANER (Associação Nacional dos Editores de Revistas). 

A Digital Pages nasceu há três anos "da necessidade de um cliente ter uma revista digital que tivesse uma navegação mais atraente", conta Youssef Mourad, sócio-diretor da empresa. Atendendo hoje clientes como Editora Banas, ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), Pernambucanas, Carrefour, Telemar e o Governo Federal, Mourad acredita que as revistas digitais trazem informações importantes para o editor. "É muito mais do que simplesmente verificar a circulação, como o IVC pretende. É entender como o leitor interage com a publicação", comenta. Segundo ele, é possível medir o alcance do conteúdo editorial e comercial da revista analisando os relatórios fornecidos pelo software. "É essa informação que o editor precisa para atender melhor o leitor", completa. 

A Editora Abril optou por adquirir o software da Zinio, empresa norte-americana que publica digitalmente 75 revistas de diversos países, como China, Espanha, Tailândia e Polônia. Para Dave Zinmman, vice-presidente sênior de operações e marketing da Zinio, as revistas digitais oferecem uma experiência mais agradável de leitura na internet pois possuem ferramentas de busca, links para sites, são recebidas rapidamente e podem ser lidas o n-line ou off-line. "Elas oferecem, também, um novo modelo de negócios para os editores", conclui. 


8/11/2008 5:51 PM

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