Sumário (Livro: Desenvolvimento sem Trabalho – Domenico De Masi – Editora Esfera)
Dez teses .............................. .............................. ....................... 07
Livres e escravos na Grécia antiga .............................. .......... 13
Livres e escravos em Roma e na Itália .............................. ..... 19
Do baixo império à Idade Média: declina a
escravidão, nascem os servos da gleba .............................. .. 22
O papel da motivação .............................. .............................. .. 25
O progresso tecnológico na Idade Média e a
“síndrome de Vespasiano” .............................. ........................ 30
A parasceve de Bacon .............................. .............................. .34
Da proto-industrialização à industrialização ......................... 36
Taylor e a eliminação do trabalho .............................. ............ 39
Trabalho pós-industrial e obstinação empresarial ............ 45
Keynes: trabalhar tres horas por dia .............................. ....... 48
Adret: trabalhar duas horas por dia .............................. ........ 56
Desempregado será uma boa .............................. ............... 60
“Prosuming” e padronização .............................. .................. 64
A “síndrome japonesa” .............................. ............................ 66
“Workers of the word, be warned!” .............................. ......... 68
“Jobless prosperity” .............................. .............................. .. 72
O masoquismo dos indefesos .............................. .............. 75
O sadismo dos machistas .............................. ...................... 78
O americano, o japonês e o leão .............................. ......... 84
Apêndice .............................. .............................. .................... 89
“Se cada instrumento pudesse, a uma ordem
dada, trabalhar por si, se as lançadeiras tecessem
sozinhas, se o arco tocasse sozinho a cítara, os
empreendedores não iriam precisar de operários
e os patrões dispensariam os escravos
Aristóteles
“Acreditar que os trabalhadores substituídos pelas
máquinas encontrarão inevitavelmente trabalho
na construção dessas mesmas máquinas equivale
a acreditar que os cavalos substituídos pelos
veículos mecânicos poderiam ser utilizados nos
diferentes setores da indústria automobilística.”
Wassily Leontief
“A sociedade do desenvolvimento foi também
uma sociedade do trabalho. A vida dos homens
era construída em torno do trabalho[...]. Pode-se
até mesmo dizer que a figura do homem
trabalhador representou o ideal desta sociedade.
Resta-nos perguntar: o que irá acontecer quando
- para citar Hannan Arendt -, à sociedade do
trabalho, o próprio trabalho vir a faltar?”
Ralf Dahrendorf
Como trabalhadores, como desempregados, ou como pais de desempregados, de uma maneira ou de outra, estamos “dentro” do problema da falta de trabalho. Que Deus tenha Max Weber na santa paz! Assim, não adianta pretendermos a capacidade de encarar o assunto de forma objetiva.
Incapazes, então, de examiná-lo “do lado de fora”, nos resta apenas olhá-lo “demoradamente e de longe”, isto é, numa perspectiva histórica indispensável para entender as razões latentes do fenômeno e, ao mesmo tempo, propiciar ao raciocínio o impulso necessário para refletir sobre o futuro próximo.
O máximo que podemos arriscar ao encarar o desemprego “demoradamente e de longe” é perceber fatos nada assustadores, ou melhor, experiências bem-sucedidas e, assim, nos tornarmos otimistas – pouco confiáveis, portanto, do ponto de vista científico – aos olhos de quem considera sérios somente os diagnósticos desoladores e eficazes apenas as terapias dolorosas.
Contudo o único risco que se pode correr é o de caminhar do lado ensolarado da rua.
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Domenico De Masi
Professor titular de Sociologia da Universidade la Sapienza de Roma, Domenico De Masi é presidente da Societá Italiana per il Telelavoro (SIT) e do Istituto Nazionale Architettura (IN/ARCH). É membro do comitê científico de diversas revistas italianas e diretor responsável da revista Next-Strumenti per l’innovazione. Atua como consultor organizacional, com serviços prestados à Fiat, IBM, Pirelli e Glaxo, entre outras empresas.
Seu livro A Emoção e a Regra (Os Grupos Criativos na Europa de 1850 a 1950), onde o autor demonstra conclusões de estudo patrocinado pela IBM, sobre modelos de equipes criativas, encontra-se na 4a edição, no Brasil.
Sua participação no programa Roda Viva (TV Cultura) em Janeiro/99, provocou tamanha repercussão, que foi novamente entrevistado em Junho/99. A fita do primeiro programa teve uma venda de 5.000 cópias, mantendo índices de venda regulares após 6 meses da apresentação. A do segundo programa já possuía fila de espera antes das cópias estarem disponíveis.
Também no programa Milênio da Globonews, sua participação teve grande impacto, levando a sua reapresentação três semanas após a primeira exibição.
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Trechos do Apêndice no arquivo: Desenvolvimento sem trabalho.rtf (Perspectivas econômicas para os nossos netos - Por John Maynard Keynes (Conferência proferida em Madri, em junho de 1930 !!!)
http://docs.google.com/leaf?id=0B392uOrJBjmSY2FhMmJmNGYtYTllOS00ODRmLWI4N2UtZjhiNWI3MWM5M2Rh&hl=en&authkey=CLGGtLkH
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A tabela abaixo demonstra a proporção do trabalho na vida de um ser humano do século XX.
Evidencia a importância da organização do Tempo Livre já disponível.
O que De Masi propõe como Ócio Criativo.
Anos | Horas | Total (hrs) | Fórmulas | |
Expectativa de vida | 70 | 24 | 604.800 | (70a*24h*365d) |
Trabalho (18 - 53) | 35 | 10 | 80.850 | (35a*10h*11m*21d) |
Sono | 70 | 8 | 204.400 | (70a*8h*365d) |
Horas livres | 319.550 | (Expectativa de vida) - (Trabalho) - (Sono) |
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Como De Mais é Sociólogo do Trabalho, dedicou toda sua vida a estudar este assunto, indico arquivo com a definição da Wikipédia deste campo do conhecimento: Sociologia do trabalho.rtf
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