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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Harvard e MIT vão oferecer certificados para cursos on-line gratuitos - Programas virtuais derrubam as barreiras para profissionais que não têm horário na agenda para aprimorar a carreira.



6 set. 2012 ... A escola on-line EdX, fundada pela Universidade de Harvard e o MIT, vai oferecer exames finais supervisionados para que os alunos possam ...

·  EdX anuncia adesão da Universidade de Georgetown 
A bicentenária Universidade de Georgetown anunciou ontem que, a partir do segundo semestre do ano que vem, passará também a oferecer cursos pelo edX, site que reúne aulas de nível superior e que foi lançado por duas das mais importantes universidades do mundo: Harvard e MIT. Em julho, passou a contar também com UC Berkeley; em outubro, foi a vez da entrada da University of Texas System e, na semana passada, o time ganhou a adesão do primeiro liberal arts college, o Wellesley. Agora, são seis as instituições que colocam disciplinas do seu currículo à disposição na internet. 


·  Harvard, on line, de graça    http://acontecenaeducacao.blogspot.com.br/

Melhores universidades do mundo oferecem cursos gratuitos pela web, abertos a todos e com certificados 
(...) O Coursera é a maior, mas não a única iniciativa do tipo. Das dez melhores universidades do mundo segundo o ranking Times Higher Education, todas têm conteúdo gratuito on-line. Delas, seis têm disciplinas inteiras. 
(...) A ideia de boa educação superior ao alcance de todos ganhou corpo em 2012 com o conceito de Mooc, sigla que em inglês significa "cursos abertos on-line em massa". 
Veja também, na Folha de São Paulo: 


·  Sites ajudam a escolher curso on-line gratuito 
(...) Para Jesse Spaulding, fundador do Course Talk, além de agregar cursos em um só lugar e trazer críticas de usuários, sua plataforma tem outra funcionalidade muito útil na hora de escolher um curso para estudar: a de apontar opções de cursos com características semelhantes. 
Porvir  http://acontecenaeducacao.blogspot.com.br/

Khan Academy pode chegar aos outros 65%
Salman Khan começou, sem querer, uma metodologia que muitos hoje dizem estar liderando a revolução on-line da educação. Com vídeos curtos, majoritariamente sobre assuntos de matemática e ciências, agregados em uma plataforma, ele conseguiu levar conteúdo do ensino básico para todo o mundo. De 2004 para cá, suas aulas já foram assistidas mais de 200 milhões de vezes. Mas no meio desse caminho de sucesso, um de seus estagiários se incomodou com uma conta que não fechava: como revolucionar a educação no mundo se apenas 35% das pessoas têm acesso à internet? Como resposta, Jamie Alexandre lançou, na semana passada, a Khan Academy Lite, uma versão offline da plataforma que reúne vídeos e exercícios e funciona sem a necessidade de conexão constante. 
Porvir

Redes estaduais usam jogo de computador para dinamizar aulas
O desinteresse dos jovens pela escola tem sido apontado em pesquisas como o principal fator da evasão escolar. O ambiente escolar, baseado em um modelo da Revolução Industrial, há tempos não atende mais às demandas dos jovens, que vivem em um mundo conectado. E os jogos educativos de computador são uma das saídas apontadas para conseguir trazer os jovens de volta para escola. No Brasil, várias iniciativas vêm despontando para conquistar este mercado. O jogo Operação Cosmos, desenvolvido pela empresa Redalgo, é um exemplo.



(...) As recentes pesquisas em neurobiologia e ciências cognitivas confirmam que somos capazes de aprender durante a vida inteira. Nossos fabulosos recursos cognitivos (nossa memória, nossas percepções sensoriais, nossas línguas, nossa capacidade de abstração, de decisão...) constituem um verdadeiro patrimônio da humanidade. Esta obra propõe fascinantes imagens fractais, de autoria de Thierry Huort, para ilustrar o extraordinário poder organizacional e a força criativa dos acontecimentos mentais de nossa vida cognitiva. O meio educativo tem o dever de proteger este patrimônio, de reconhecê-lo, de melhor conhecê-lo, e de fazê-lo conhecido.

Aquele que aprende vai ao encontro do desconhecido e deve, constantemente, se reorganizar em relação aos seus saberes anteriores, ao seu meio ambiente, aos outros e a si mesmo. Para reinventar o ofício de aprender, isto é, lhe conferir um novo valor, é preciso agir como numa construção: aplainar o terreno, demarcar as fundações, escolher os materiais adequados, adaptar o edifício ao seu entorno, e expô-lo ao horizonte.  (...)

Trecho extraído de:
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
“O iletrado do futuro não será quem não aprender a ler, mas quem não aprender a aprender”

 

Carreira

Sem tempo? Tecnologia leva o conhecimento até você

Programas virtuais derrubam as barreiras para profissionais que não têm horário na agenda para aprimorar a carreira.

Edileuza Soares

02 de janeiro de 2013 - 07h30

Fazer MBA para dar um upgrade na carreira é o sonho de muitos profissionais de TI, mas alguns não conseguem realizá-lo por causa dos horários complicados do trabalho que executam. Com ajuda da internet e novas tecnologias como iPad plugado em 3G ou Wi-Fi, é possível investir em um programa de desenvolvimento profissional e frequentar aulas virtuais onde quer que esteja e em universidades de qualquer lugar do mundo. 

De acordo com consultores em RH, MBA no currículo pode gerar retorno entre 20% e 30%, dependendo do selo da instituição. Para os profissionais de TI, esse tipo de programa tem até um peso maior por causa do aumento da pressão do mercado para que sejam menos técnicos e mais estratégicos. Os que têm domínio de tecnologia e visão de negócios são diferenciados.

Para esses talentos, o ensino a distância (EAD) derrubou as barreiras de tempo e de localização geográfica. Eles podem usar a web para aprimorar conhecimentos e buscar cursos de negócios, gestão e administração em instituições nacionais como Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), entre outras. 

A internet também torna acessível aos profissionais brasileiros MBAs oferecidos por universidades internacionais famosas no mundo dos negócios, como é o caso de Harvard, Stanford e Massachusetts Institute of Technology (MIT).

É possível matricular-se em cursos de extensão ministrados nos Estados Unidos e Europa com programas 100% online. Porém, no Brasil, o Ministério de Educação (MEC) determina que os cursos tenham uma parte da carga horária presencial. “O MEC não estabeleceu uma porcentagem, mas provas e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) têm de ser em unidade física”, explica Vladimir Gonçalves, coordenador acadêmico de Educação a Distância do Ibmec.  Em algumas instituições, as aulas presenciais variam entre 20% a 30%. 

O formato online tem a vantagem de ser flexível, permitindo que o estudante faça o curso de acordo com sua disponibilidade. Algumas atividades acontecem com horário marcado, que são as aulas ministradas em tempo real. Caso o aluno não consiga participar, ele tem a opção de assistir ao conteúdo gravado e acessível na web.

“Os alunos não precisam se deslocar. Existem grades fixas, mas eles podem, se quiserem, até estudar de madrugada”, afirma o professor André Genesini, especialista em EAD e que participa da Associação Brasileira de Ensino a Distância (Abed). 

Os cursos virtuais custam cerca de 50% menos do que os tradicionais por serem ministrados em larga escala. Entretanto, os especialistas recomendam programas de instituições conceituadas e credenciadas pelo MEC. Analisar a metodologia oferecida pela instituição também é importante. Com as novas ferramentas tecnológicas, as aulas precisam ser dinâmicas e apoiarem-se em várias mídias para reforçar o aprendizado. 

Dicas para a escolha certa 
Apesar de ainda não ser muito popular no Brasil, os especialistas defendem que o MBA online é mais eficaz do que o tradicional. Os alunos também são mais focados, segundo avalia o professor Alberto Borges Matias, que coordena os cursos de MBA online da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), órgão de apoio institucional à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FEA-RP-USP). 

Como professor dos dois formatos, Matias percebe que os que estudam pela web precisam correr atrás do seu programa e são mais proativos, enquanto os que estão nas salas de aula físicas recebem muito material pronto e se esforçam menos.

“No curso presencial, o aluno abre o Facebook e não está nem aí para o que o professor está falando. Por isso, Matias afirma que o indíce de evasão nos MBA online da USP é 25% e nos programas presenciais a desistência chega a 40% dos matriculados. 

Ter disciplina é essencial para levar um MBA online até o final do curso, que varia de um a dois anos e meio. Nem todos têm perfil para curso virtual. Para os que precisam sempre de alguém fazendo pressão para que cumpra suas tarefas, o EAD pode não funcionar. “Tem executivo que é brilhante, mas se não for organizado, vai perder tempo no curso online”, chama atenção Genesini.

“O MBA online exige compromisso e muita dedicação”, acrescenta Gonçalves do Ibmec, que recomenda que os profissionais estudem cerca de duas horas diariamente. “Os que acham que o curso é flexível e deixa as atividades para o final de semana, correm o risco de não acompanhar as aulas. Eles vão perder a motivação e desistir.”  

Harvard e MIT sem sair do Brasil
Já é possível estudar gratuitamente em Harvard ou MIT sem ter de viajar para os Estados Unidos. As duas instituições fecharam uma parceria para oferecer cursos por e-learning a alunos que estejam em qualquer lugar, desde que tenham acesso banda larga. 

Juntas, elas criaram uma plataforma de e-learning baseada em código aberto que recebeu investimento de 60 milhões de dólares. O projeto foi batizado de edX e funcionará como uma organização sem fins lucrativos para entregar conteúdo pela web, controlado por Harvard e MIT. A tecnologia escolhida é uma plataforma de ensino a distância (EAD) criada pelo MIT chamada MITx.

A edX oferecerá inicialmente cursos específicos ministrados por Harvard e MIT. Com o tempo, a organização espera incluir cursos de outras universidades, permitindo que outras instituições adicionem recursos à plataforma, já que se trata de uma tecnologia aberta. 

O reitor de Harvard Alan Garber afirma que vai levar para web cursos virtuais já ministrados pela HarvardX. Ao final do curso, as pessoas receberão um certificado de conclusão de edX. Porém, o diploma não leva o selo de Harvard nem do MIT. As duas ainda vão definir quais cursos serão oferecidos pela edX. Harvard prevê faculdade de saúde pública, direito, artes, ciências, entre outras. (Por Fred O’Connor, IDG News Service)


Mudando os Paradigmas da Educação
Está em inglês, MAS LEGENDADO! Para mim é o melhor vídeo sobre educação do século XXI que vi! Existe versão dublada, prefiro este.

Aprendendo para mudar, mudando para aprender

CEOs de diversas empresas falam das exigências atuais postas à escola, na tarefa de formar cidsdãos no Século XXI. A necessidade de incorporar as tecnologias digitais é destacada. (versão legendada)

http://www.youtube.com/watch?v=-uqDyBR29as&feature=player_embedded#t=0s

Outros vídeos  interessantes recomendados em:  http://acontecenaeducacao.blogspot.com.br/


Acontece na Educação Brasileira
Principais notícias da Educação Brasileira com comentários e discussões que possam gerar...

O que as novas tecnologias podem trazer em 2013
(...) A seguir, você verá o que engenheiros, médicos, pedagogos e empreendedores das mais diversas áreas prospectam para 2013. Entre os temas que apareceram estão perspectivas do que será possível criar ou aprofundar com o que as tecnologias agora permitem. É o caso da popularização de ferramentas, como tablets e smartphones, e todo o universo de possibilidades que eles trazem: facilidade de colaboração e a criação de plataformas de aprendizagem, videoaulas e Moocs. 




·  Projeto educacional com Creative Commons 

(...) O I-DEA é uma programa que tem como alvo centros comunitários com o curso de inglês para adultos que estão aprendendo o idioma como sua segunda língua. Seu método desenvolve a linguagem juntamente com uma carreira profissional, permitindo uma formação mais ágil e pronta para o mercado de trabalho. 
A técnica de ensino tem outros exemplos nos EUA. O diferencial do I-DEA é que todos os módulos desenvolvidos estarão sob a licença Creative Commons (entenda aqui). Tudo que for criado dentro do projeto logo será acessível a todos, que poderão reutilizar, traduzir e utilizar livremente. Essa é só uma das preocupações sociais do projeto: 50% das pessoas não terão custos. 


·  Salas do futuro trocam quadros e cadernos por telas interativas 

Na escola fundamental, alunos poderão trabalhar em mesas que permitem interações. Na universidade, a virtualidade pode transformar qualquer lugar num cenário para aprender. Algumas escolas da Alemanha estão usando tecnologia de ponta como apoio didático. O Futurando mostrou como os alunos aprendem de forma divertida, fazendo passeios virtuais por lugares históricos ou estudando o corpo humano em visualizações tridimensionais. 
Mas essa não é a única proposta. No mundo inteiro, pesquisadores buscam soluções tecnológicas para incrementar o ambiente de ensino e proporcionar cenários mais atraentes para uma geração que já nasceu na era digital. No que depender da criatividade e das pesquisas, vai ser cada vez mais interessante ir à escola. 


·  Tecnologia interativa na sala de aula 

O ano de 2012 pode ter sido um marco divisor da forma como se aprende em sala de aula. Neste ano, escolas particulares de Fortaleza começaram a substituir os antigos quadros e pincéis por lousas digitais com tecnologia 3D. Mais que a simples introdução de uma parafernália tecnológica, o equipamento pode facilitar aos educadores o alcance de um objetivo há tempos perseguido: transformar a sala de aula num espaço sedutor e prazeroso de construção de conhecimento. 


·  Carteiras escolares touchscreen para a nova geração 

Pesquisadores da Universidade de Durham estão testando carteiras touchscreen e multiusuário como parte de um projeto de três anos com mais de 400 alunos. A idade dos estudantes varia de 8 a 10 anos e eles utilizam a carteira em grupo para resolver questões de matemática, trabalhando juntos e colaborando em uma grande plataforma, em vez de usar várias folhas de papel. 


·  Artigo: Autonomia e controle; online e off-line 

Alexandre Sayad 
Uma dualidade clássica acompanha pensamentos e práticas educativas: se a escola indubitavelmente almeja a construção de autonomia no estudante, por que costuma exercer controle no seu dia a dia? Ora, a escola é um espaço de muito mais restrições que liberdades – seja na vida acadêmica ou pessoal do estudante. 



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Atenciosamente.
Claudio Estevam Próspero 
http://mitologiasdegaia.blogspot.com/ (Blog: Mitologias de Gaia)
http://criatividadeinovao.blogspot.com/ (Blog: Criatividade e Inovação)
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